Às escuras: Cliente diz que está há quatro dias sem luz e reclama da falta de assistência da Cemig

Jornal O Norte
Publicado em 15/01/2011 às 14:59.Atualizado em 15/11/2021 às 17:19.

Samuel Nunes


Repórter





A operadora de máquina de fiação Juliana Antônia Fraga dos Santos Rodrigues, casada, mãe de três filhos, moradora no bairro Santos Reis, em visita à redação de O Norte na manhã de ontem, demonstrando indignação, teceu críticas à Cemig pela falta de energia em sua residência desde as 11h da manhã do dia 11 de janeiro.





Ela acredita que pode ter acontecido um curto circuito no padrão de energia elétrica, e logo após o ocorrido, ligou cerca de noves vezes para o n° 116 que, teoricamente, é de atendimento ao consumidor. No entanto, segundo Juliana o problema não foi solucionado o que provocou inúmeros transtornos à sua família.





- Tenho os números de protocolos de atendimento registrados em meu celular, como não resolveu ligar para o número 116, decidi me dirigir pessoalmente ao escritório da Cemig, no centro da cidade, e me garantiram que o problema seria resolvido, mas, até a tarde de ontem, sexta-feira, minha residência estava sem energia elétrica - relata.





Juliana Antônia observa que a falta de energia elétrica em sua casa acarretou uma série de transtornos uma vez que sua sogra, de 65 anos, mora com a família e, por recomendação médica, toma diariamente insulina (hormônio responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue).





Ela explica que o medicamento deve ser deixado no interior da geladeira, e,  com a falta de energia, levou para casas de parentes e vizinhos o medicamento da sogra, além de frutas, verduras e o leite utilizado pelas três crianças menores que tem em casa.





- Uma pessoa que trabalha em uma empreiteira que presta serviço para a Cemig chegou a comparecer em minha casa, mas disse que quem poderia resolver a falta de energia era a própria Cemig. Fui pessoalmente procurar resolver um problema que aparentemente é simples, mas, não estou tendo o respeito que mereço por parte da Cemig - afirma.





Diante deste ocorrido, Juliana revela que, independentemente da solução para o problema, já procurou orientação jurídica e irá nos próximos dias mover uma ação na justiça contra a Cemig.  


 





CONTRAPONTO





A reportagem de O Norte esteve no escritório da Cemig, no centro de Montes Claros, e conversou Com Patrícia Rocha de Souza Parrela, da superintendência de Comunicação Empresarial. E em nota, enviada logo sem seguida, sobre a reclamação feita pela moradora Juliana Antônia que, de fato, a reclamante esteve na Agência de Atendimento da Cemig no dia 12 de janeiro, no final da tarde e efetuou a reclamação.





Afirma ainda que a Cemig esteve no local às 09 horas da manhã de ontem, 14, e encontrou o imóvel fechado, impossibilitando de efetuar a inspeção, tendo em vista que o padrão de entrada encontra-se na parte interna do imóvel.





Em contato com a reportagem, a moradora se defende e disse ter testemunhas que comprovam a veracidade de que tinha parentes em sua residência no momento que funcionários da Cemig estiveram no local.





Patrícia Rocha garantiu que a equipe de trabalho da empresa efetuaria o serviço na residência da moradora, ainda ontem, sexta-feira.


 

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