Museu a céu aberto

Arte nas Águas de Minas inicia pinturas em Montes Claros

Da Agência Minas
Publicado em 04/02/2025 às 19:00.
Patrocinado pela Copasa, o projeto levará ainda mais beleza e cultura para a maior cidade do Norte de Minas (Copasa / Divulgação)
Patrocinado pela Copasa, o projeto levará ainda mais beleza e cultura para a maior cidade do Norte de Minas (Copasa / Divulgação)

Foram iniciadas, na última segunda-feira (3), as pinturas do projeto Arte nas Águas de Minas no reservatório da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) no bairro Independência, região Norte de Montes Claros. Por meio da temática Água, até o próximo dia 13 de fevereiro, os artistas Bela Parada, Léo Caxeta e o pernambucano Bozó Bacamarte, convidado da curadoria do projeto, irão transformar a unidade da companhia em um museu a céu aberto, demonstrando talento e criatividade na arte do grafite e muralismo.

Até março de 2025, o projeto “Arte nas Águas de Minas” promoverá a produção de 18 obras de arte urbana em unidades da Copasa de seis cidades do interior do estado. O projeto é uma realização do Ministério da Cultura e da APPA – Cultura & Patrimônio, com o patrocínio da Copasa, e viabilizado pelo Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Outras cidades do estado já contam com a beleza dos murais produzidos pelos artistas locais e artistas convidados. E além de Montes Claros, o projeto também vai contemplar a cidade de Coronel Fabriciano, no Leste do estado.

Para a artista Bela Parada, participar do projeto é fundamental para o aprendizado, devido à perspectiva de trabalho em equipe. “É gratificante poder desenvolver esse trabalho voltado para a comunidade, pois, além do intercâmbio com outros artistas, o Arte nas Águas de Minas é fundamental para a valorização dos artistas locais e para a cena cultural da cidade”, afirmou.

O montes-clarense Léo Caxeta explica que o projeto é essencial pela oportunidade de divulgar a arte do grafite a nível regional e estadual, além da conexão com a Copasa e a comunidade local. “A inserção da arte no cotidiano dos moradores do bairro traz uma sensação de pertencimento e valorização, fazendo com que as pessoas se identifiquem com as pinturas que estão em fase de criação”, explicou.

O pernambucano Daniel Ferreira da Silva, conhecido como Bozó Bacamarte, está na cidade para atuar em parceria com os artistas locais durante a produção das pinturas. Ele considera a experiência enriquecedora para mostrar o seu talento e interagir com o público local. “A arte tem o poder de provocar diversas reações nas pessoas, além de transformar realidades. Por meio da inspiração nos elementos da natureza como o movimento da água, peixes, pássaros e plantas, vamos dialogar com a comunidade e gerar identificação com as obras produzidas”, ressaltou.

Além da produção dos murais, os artistas locais vão ministrar, no dia 12/2, um workshop com duração de quatro horas, voltado para jovens do bairro Independência.

De acordo com Cleber Silva, que integra a produção do projeto, “o Arte nas Águas de Minas tem a proposta de dar maior visibilidade aos artistas locais, haja vista que Montes Claros foi a cidade com maior número de inscritos, fator que demonstra a vocação do município para a produção de arte e cultura”.

Na avaliação do supervisor de desempenho empresarial da Copasa, Félix Medeiros, “a parceria entre a APPA e a companhia é fundamental, pois visa transformar a estrutura do reservatório em um museu a céu aberto, por meio das pinturas baseadas no tema Água, bem como dar maior destaque aos artistas montes-clarenses e ao trabalho da Copasa na cidade e região”.

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