Na busca por proporcionar uma vida digna para quem vive em comunidades carentes de Montes Claros e municípios vizinhos, a arquiteta Simone Mota decidiu criar um projeto de arquitetura social como forma de promover essa transformação. O projeto “Mãos que Constroem” representa um passo significativo nesse caminho, visando criar espaços bonitos, seguros e acessíveis para os moradores dessas regiões.
Simone acredita que por meio de políticas públicas e do envolvimento ativo dos moradores é possível oferecer condições dignas de moradia e qualidade de vida. “O projeto-piloto já está em andamento nas comunidades Vila Mauricéia, Vila Oliveira I e II, aqui na cidade (Montes Claros) e servirá como um modelo para outras áreas carentes na região e municípios circunvizinhos”, diz Simone Mota, que é coordenadora geral do projeto.
DIGNIDADE
O primeiro passo do projeto foi a avaliação de uma casa localizada na rua Belém, bairro Vila Mauricéia. Uma equipe de coordenação do projeto, juntamente com profissionais como arquitetos, engenheiros civis, mestres de obra, bombeiros, eletricistas e um grupo do curso de agronomia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), realizou uma análise detalhada e um levantamento das necessidades básicas para a reforma. “Estou ansioso para melhorarem minha casa logo. Vão reformar o que mais precisa que é um banheiro e uma lavanderia e espero que pintem também”, diz o ajudante pedreiro, Paulo Rodrigues, que vive com um salário mínimo em uma casa de 30 metros, em um terreno de 50 metros quadrados.
VOLUNTARIADO
Todos os membros do projeto são voluntários e por isso, para realizarem as ações contam doações de pessoas e empresas, que acreditam no objetivo do projeto e desejam ajudar a levar dignidade para quem em comunidades carentes. “Cada colaborador tem a oportunidade de fazer a diferença, oferecendo o que estiver ao seu alcance para tornar os sonhos de uma vida digna uma realidade para aqueles que mais precisam. Para que isto se torne realidade, com continuidade, precisamos de ajuda, em forma de material de construção, acabamentos, móveis que talvez alguém não queira mais e possa doar, precisamos do tempo de profissionais que desejam ajudar quem mais precisa, como eletricistas, arquitetos, engenheiros, pintores, jardineiros e qualquer um que esteja disponível para modificar uma casa inacabada em algo concreto para alguém que, sozinho, nunca iria conseguir”, conclama Simone.
Serviço
Interessados podem procurar a coordenadora do projeto, Simone Mota no número (38) 997444470 ou enviar mensagem no Instagram @maosqueconstroemprojeto