Ameaça de epidemia: Coordenador do Centro de Controle de Zoonoses diz que Montes Claros corre risco de surto de dengue

Jornal O Norte
Publicado em 07/02/2011 às 16:45.Atualizado em 15/11/2021 às 17:21.

Samuel Nunes


Repórter



Há risco de uma epidemia de dengue em Montes Claros. O índice preconizado pelo ministério da Saúde, que é de até 1%, no município este número de infestação do aedes aegypti já é de 7.2%.



Samuel Nunes


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Jeziel de Quadros Carvalho afirma que a cidade está dividida em 16 estratos



Jeziel de Quadros Carvalho, chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), revela que a cada 100 casas pesquisadas pelos agentes de combate a endemias, sete apresentam criadouros do mosquito, o que caracteriza situação de alto risco para transmissão da dengue.



- Parâmetros do Ministério da Saúde dizem que índice inferior a 1% é baixo risco, de um até 3,9% é médio, acima de 3,9% é alto risco de transmissão – observa.



Jeziel faz um alerta quando afirma que a situação não é preocupante e sim gravíssima, inclusive com iminência de ocorrer um surto de dengue no município.



Jeziel lembra há necessidade de se notificar os casos suspeitos de dengue para que os trabalhos de combate por parte dos agentes possam ser direcionados. Diz ainda que, devido à existência do risco de uma epidemia de dengue na cidade, torna-se primordial que a população colabore no sentido, por exemplo, de providenciar limpeza e vedamento dos tambores, limpar semanalmente os ralos, usar teia de malha fina, destinar o lixo para coleta pública e escoar a água dos pratos e plantas. Outra medida considerada por ele como essencial é limpar e drenar calhar e lajes.



Jeziel explica que para realização da pesquisa a cidade é dividida em 16 estratos, e cada um compreende um universo de 8 mil a 12 mil imóveis. Conforme Jeziel, o método é empregado pelo ministério da Saúde e são sorteados quarteirões e pesquisados 20% dos imóveis, perfazendo um total de 7.503 imóveis pesquisados o que representa 4,5 dos imóveis da cidade.



LOCAIS



O chefe do CCZ aponta que 90% dos focos do mosquito aedes aegypti são os depósitos para armazenamento de água ao nível do solo como tambor, tonel, vasos, pratos, frascos com plantas, bebedouros de animais, latas e plásticos. Segundo Jeziel, 222 servidores estão trabalhando nas atividades de controle da dengue sendo que as ações são intensificadas nos bairros com maiores índices de infestação do mosquito transmissor, conforme tabela:


 



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