Samuel Nunes
Repórter
O Grappa – Grupo de apoio à prevenção e aos portadores de aids e o MGG – Movimento gay dos gerais realizam audiência pública no próximo dia 1º de dezembro, dia mundial de combate à aids, oportunidade em que será debatida situação da pandemia da doença em Montes Claros e no Norte de Minas.
O evento acontecerá na câmara municipal a partir das 10 horas e tem como objetivo chamar atenção das inúmeras autoridades da saúde de nossa região sobre a necessidade de uma real e efetiva política de prevenção e tratamento em nossa região, contando ainda com representantes do governo estadual e ministério da saúde.
O Grappa informa que, desde 1987, o dia mundial de luta contra a aids é celebrado em todo o mundo no dia 1º de dezembro, sendo que, no Brasil, a data passou a ser comemorada a partir de 1988, por decisão do ministério da saúde.
Tati Viana, presidente do Grappa na cidade, revela que o dia foi instituído como forma de despertar a consciência da necessidade da prevenção, aumentar a compreensão sobre a pandemia e promover análises da sociedade e órgãos públicos sobre a doença. Lembra que o número de pessoas infectadas com o vírus da aids chegou a 40,3 milhões em 2005, o maior nível já registrado.
- A aids já matou mais de 25 milhões de pessoas desde que foi identificada, em 1981, e já é uma das epidemias mais destrutivas da história da humanidade. Cerca de 5 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus somente em 2005. A cada minuto, uma criança morre de aids, mas somente 5% das contaminadas têm acesso a drogas que prolongam a vida.
De acordo com ela, transformar o 1º de dezembro em dia mundial de luta contra a aids foi uma decisão da assembleia mundial de saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das nações unidas (ONU).
- A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/sids. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988. Agora nós, brasileiros, precisamos encontrar uma forma de quebrarmos os preconceitos contra a doença e seus portadores e sermos mais solidários do que somos por natureza. Acabar com o preconceito e aumentar a prevenção devem se tornar hábitos diários de nossas vidas.