Professores da Unimontes se reúnem para discutir paralisação

Jornal O Norte
06/09/2005 às 11:30.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:51

A Adunimontes - Associação dos docentes da Unimontes - Universidade Estadual de Montes Claros - realizou uma assembléia geral na última sexta-feira, no auditório do prédio II, para expor as propostas feitas pelo governo após visita a Belo Horizonte dos membros da diretoria.

A equipe que esteve em BH levando as propostas para apreciação do governo foi representada por Antônio Maciel, Graciana Guerra David, Fabiano José de Sousa e Sérgio Avelino Mota Nobre, todos membros da Adunimontes.

A associação dos docentes reuniu-se em assembléia geral no último dia 17 de agosto, decidindo pela paralisação das atividades de ensino, pesquisa e extensão até que o governo do estado atenda aos interesses da classe, sendo que as reivindicações principais foram as seguintes: garantia do piso salarial que foi estabelecido pelo próprio governo, manutenção dos sete níveis na estrutura de carreira do professor de educação superior instituída pela lei 15.463, de 13/01/05, aplicação dos mesmos 22% de variação interníveis garantidos às demais carreiras do estado, participação na elaboração das regras de participação, e regras de posicionamento na carreira.

Todo o corpo docente da região aderiu à paralisação, além dos setores do campus, no sentido de aguardar um posicionamento do governador, e também do reitor da Unimontes, Paulo César Almeida.

Márcia Bicalho, presidente da Adunimontes, diz que os diretores decidiram pela paralisação, devido ao processo de mobilização dos professores haver culminado em uma greve ainda no primeiro semestre de 2004, o que resultou na nomeação dos professores concursados e na aprovação do ATA - Adicional por titulação acadêmica, garantindo as emendas apresentadas para o plano de carreira.

TABELAS EM DISCUSSÃO

Na ocasião, conforme acordo com a Seplag - Secretaria de estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, as tabelas de vencimento dos servidores das carreiras do grupo de atividades de educação superior seriam discutidas com os servidores, e só então encaminhados à assembléia legislativa, e implementadas a partir de sua aprovação, o que ocorreria ainda no primeiro semestre de 2005.

Surpreendentemente, conforme explica a educadora, o governo de Minas acabou por descumprir o acordo que foi firmado junto à representação sindical, que propôs para o dia 30 de junho último e de forma autoritária e discriminatória uma tabela de vencimentos, que não foi aceita pela categoria, quando achou por bem partir para a paralisação.

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