Portadores de deficiência do Norte de Minas e dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri ganharão, ainda neste mês, dois centros de atendimento em Montes Claros. A informação é do vereador Valcir Soares, que acompanhou a visita de técnicos do ministério da Saúde e da secretaria de estado da Saúde aos dois empreendimentos, considerados essenciais para o atendimento a portadores de deficiência: o Centro de reabilitação e o Centro de referência de atenção ao deficiente auditivo.
Os técnicos estiveram na cidade atendendo solicitação do vereador, devido à demora na conclusão do Centro de reabilitação, cujo convênio foi assinado em novembro do ano passado, com funcionamento previsto para maio e à burocracia no credenciamento para que o Centro de referência de atenção aos deficientes auditivos possa iniciar os atendimentos.
500 PESSOAS
Valcir lembra que, no caso dos procedimentos de reabilitação, existe uma demanda média de 500 pessoas por mês nas regiões a serem beneficiadas. Esses atendimentos eram feitos através da secretaria municipal de Saúde, mas foram suspensos, pois os atendidos recebiam os aparelhos de outras cidades e nem sempre podiam utilizá-los diante da falta de ajustes e até mesmo por causa de defeitos na fabricação.
- Agora, é norma da secretaria de estado da Saúde que os aparelhos deverão ser confeccionados por oficinas da própria cidade, o que vai facilitar tanto os ajustes quanto a fiscalização - explica o vereador.
Ele pretende, juntamente com a secretaria municipal de Saúde, criar um conselho envolvendo todas as entidades que representam os deficientes para acompanhar, fiscalizar e buscar novos investimentos para o centro que está sendo construído no Bairro de Lourdes, ao lado do posto de saúde.
O Centro de referência de atenção ao deficiente auditivo ainda não está atendendo, devido a problemas na liberação do credenciamento. As instalações já estão prontas, feitas por clínica particular, que aguarda autorização para iniciar os atendimentos. Nesse caso, Valcir diz que a demanda chega a 100 pessoas por mês.
- Essas pessoas não têm como adquirir o aparelho, que custa em média R$ 1.500, e já são mais de mil pacientes na fila - diz.