Os servidores do INSS continuam parados por tempo indeterminado e conforme explicou o gerente do órgão, Alexandre Salum, a ultima proposta fechada pelo governo em relação às reivindicações dos servidores foi idêntica à que já havia sido feita, não sendo, portanto, aceita pela diretoria.
Alexandre disse que o atendimento no INSS continuará sendo feito em caráter emergencial, e apenas as perícias médicas que já foram agendadas, inclusive o auxilio doença com prazo médico marcado é que estarão sendo atendidas.
De acordo ainda com Alexandre Salum, a proposta do governo é que deverá ser avaliado pela chefia o processo de desempenho de todos os funcionários, sendo que os aposentados ficarão certamente de fora da avaliação, o que lhes trarão prejuízos.
A greve, que teve inicio no dia 02 de junho completa hoje um mês e 23 dias e conforme informações colhidas junto ao SinTsprev, Sindicato dos servidores da previdência, os gerentes que respondem pela entidade encontram-se em reunião em Belo Horizonte, no sentido de negociarem novas propostas e que estariam trazendo novidades para os servidores.
CANSADA DA GREVE
Ouvida pela reportagem, a pensionista Maria dos Reis Dias que se encontrava do lado de fora do INSS e procurava por noticias sobre a normalização do atendimento. Ela afirma que já não suporta mais esperar pelo fim da greve, uma vez que se sente prejudicada no que se refere aos problemas que tem e que precisariam ser resolvidos pelo órgão.
Para ela o que falta é uma maior humanização por parte das pessoas envolvidas, e a favor das pessoas que precisam do INSS de fato, que não têm a quem recorrer para resolver as suas questões.
Jadir dos Santos Lima, funcionário do SinTsprev explicou que as reivindicações dos servidores vão desde a abertura de concursos públicos a melhores condições de trabalho, reajuste e reposição salarial, plano de carreira pela valorização do servidor público, cumprimento de acordo de greve por um serviço público de qualidade, e fim da terceirização nas delegacias regionais do trabalho.