A prefeitura de Montes Claros deu o pontapé inicial para a implantação do programa Escolas-irmãs no município. Titular da pasta de Educação, o professor Gilmar Ribeiro solicitou de todas as escolas da rede municipal de Ensino, em documento contendo as principais informações sobre a iniciativa do governo federal, um parecer sobre a possibilidade de adesão. Os diretores têm até o dia 21 de outubro para analisar a proposta.
O Escolas-irmãs é um programa do gabinete da Mobilização Social do Programa Fome Zero, concebido no final de 2003. Trata-se de ação visando à inclusão social, por meio da promoção da pessoa, da revalorização da cidadania e da auto-estima. Apregoa que a posição social, a cor, o poder aquisitivo e as características regionais não são fatores decisivos para definir uma relação de superioridade ou inferioridade de um ser humano para com outro, num estímulo à ética, solidariedade e compreensão. O objetivo é disseminar idéias assim entre as escolas, incentivando-as a atuar em parceria.
POLÍTICAS SOCIAIS
O programa busca desenvolver políticas sociais básicas de educação, saúde, lazer e esportes, além de intercâmbio cultural, profissionalizante e artístico entre as comunidades escolares que vivem diferentes realidades sociais. Mais especificamente, o Escolas-irmãs pretende fomentar o hábito da escrita e da leitura, promover a inclusão digital, minimizar carências de materiais, equipamentos didáticos e paradidáticos, estimular a ressignificação de conhecimentos e difundir novidades tecnológicas educacionais.
O programa se destina às instituições brasileiras de Ensino Fundamental e Médio, que firmarão parcerias com escolas públicas e particulares, também do Ensino Fundamental e Médio, e com universidades públicas e privadas. O “Escolas-Irmãs” foi lançado oficialmente no último dia 5 de setembro, em Belo Horizonte. Representou a prefeitura de Montes Claros no evento a coordenadora de Área de História na rede municipal de Ensino, Ralime Nunes Raim. Ela acredita na viabilidade do programa que, segundo entende, forma uma rede de solidariedade, sem relação de assistencialismo entre as escolas parceiras.
- É uma relação de troca e de respeito entre essas escolas - afirma.