Montes Claros completa neste sábado 164 anos aliando a tradição e a fé à modernidade

Adriana Queiroz e Leonardo Queiroz
Repórteres
03/07/2021 às 00:33.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:19
 (LEO QUEIROZ)

(LEO QUEIROZ)

São 164 anos de história. Cidade dos poetas, dos compositores, artistas plásticos, músicos. Cidade de vitórias e glórias. Terra de gente que gosta de ficar juntinho, povo festeiro, que ama celebrar. Gente que se abraça, dança e canta. Uma gente que vive colada, mas que agora está isolada. Por enquanto, o jeito é comemorar o aniversário ao lado de amigos e da família reunida através de encontros remotos. Para celebrar o aniversário da “Princesinha do Norte” neste 3 de julho, não vai haver festa. A celebração será em forma de oração. Vamos orar juntos para que Deus reforce a esperança e a confiança de dias melhores. O NORTE homenageia a cidade por meio de depoimentos de gente que aqui nasceu e outros que se aportaram aqui, afinal, Montes Claros tem lugar para todos e a todos abraça.

UM BAIANO APAIXONADO POR MONTES CLAROS
O médico Élio Rocha Lessa, de 86 anos, veio da Bahia para Montes Claros em 1944. Reside há 55 anos na rua Coronel Joaquim Costa, em frente à Catedral Metropolitana de Montes Claros. Para ele, a Catedral é um dos símbolos da cidade. 

“A Catedral é uma obra-prima, executada por pessoas que naquela época eram verdadeiros artesãos, que faziam as coisas, talvez, com muito mais segurança do que seriam hoje os técnicos, os formados de hoje. Essa Catedral, pela história que a gente sabe, não tem um saco de cimento lá dentro. Tem as mãos de Levi Pimenta, dos Guimarães, que construíram e está firme, aguentando as intempéries, sem nenhum problema”.

Sobre a Montes Claros pós-pandemia, o médico acredita que as coisas não irão voltar ao normal tão cedo. “É um vírus que existe aí no tempo, como foi da paralisia infantil, sarampo, coqueluche e a própria gripe, e que tem a necessidade periodicamente do povo estar vacinando. O problema maior é a falta de cuidado, de higiene e educação do povo. Estamos vendo, através dos noticiários, o pessoal na regalia, nas festas, bebidas, sem máscara. Não estão levando a sério
o problema”.
 

TERRA DE POVO CRIATIVO
A simplicidade, o carisma e a criatividade do povo montes-clarense: características que o diretor e videomaker Kewin Wiwlaiallas, de 24 anos, mais admira na sua cidade natal. 

“Cidade bonita e aconchegante. Uma cidade de altos montes e de uma formosura singular, terra boa, lugarzinho que aquece o coração. Montes Claros é um lugar que todos precisam conhecer pelo menos uma vez na vida. Admirada e, com toda certeza, nunca esquecida. É a cidade do meu coração. O momento não nos permite uma celebração merecida, mas é uma boa oportunidade de reflexão. Aniversário simboliza renascimento, celebração e recomeço da vida. Neste momento de isolamento social, tudo o que um montes-clarense mais quer é recomeçar! Quando tudo

isso acabar, comemoraremos esse aniversário juntinhos, entre sorrisos e abraços. Todos nós. Todo o mundo”.

TERRA DE POVO CRIATIVO
A simplicidade, o carisma e a criatividade do povo montes-clarense: características que o diretor e videomaker Kewin Wiwlaiallas, de 24 anos, mais admira na sua cidade natal. 

“Cidade bonita e aconchegante. Uma cidade de altos montes e de uma formosura singular, terra boa, lugarzinho que aquece o coração. Montes Claros é um lugar que todos precisam conhecer pelo menos uma vez na vida. Admirada e, com toda certeza, nunca esquecida. É a cidade do meu coração. O momento não nos permite uma celebração merecida, mas é uma boa oportunidade de reflexão. Aniversário simboliza renascimento, celebração e recomeço da vida. Neste momento de isolamento social, tudo o que um montes-clarense mais quer é recomeçar! Quando tudo isso acabar, comemoraremos esse aniversário juntinhos, entre sorrisos e abraços. Todos nós. Todo o mundo”.

DESEJO DE RECONSTRUÇÃO
Há mais de 50 anos a soprano, maestrina e professora de técnica vocal e canto Maristela Cardoso, que nasceu em Urucuia, escolheu Montes Claros para viver. “Ensejo que a cidade, após esse difícil pandemônio, se renove, se reconstrua, tendo em vista vácuos percebidos no tocante à relevância e valorização da educação e da cultura. Almejo ações que coloquem a educação e cultura no patamar que fazem jus”.

CIDADE UNIVERSITÁRIA, CIDADE SERTANEJA
“Oh, Montes Claros, minha terra querida! Berço de meus filhos e dos amigos meus; coração sertanejo onde pulsa a vida! Eu vi Montes Claros centenária em 1957; eu vi Montes Claros em 2007 por ocasião de seu sesquicentenário: dois momentos, duas histórias em que o progresso imperou. E homens, e mulheres, e meninos fizeram de Montes Claros a cidade apoteótica: cidade universitária, berço da arte e da cultura, cidade sertaneja, de homens doutos e de caráter nobre; cidade que sustenta uma cultura popular inédita e respeitada pela erudita. É a minha querida Montes Claros de horizontes raros, dotada de encantamento em suas noites de luar cheias de poesia. É uma terra promissora, onde muitos buscam um novo arrebol! ”. Terezinha Campos, presidente da Academia Feminina Montes-clarense de Letras

UMA CIDADE MISSIONÁRIA
É o desejo do pastor Leonardo Azevedo, que mora em Montes Claros há um ano. Pastor da Igreja Batista Esperança e vida, casado com a artista plástica Jeziane e pai da Catarina. “Nossa intenção é constituir toda nossa família aqui, nossa base, porque cremos que foi o lugar que Deus escolheu para que a gente se desenvolvesse e crescesse nosso ministério. Cremos que a verdadeira missão da igreja e, portanto, de todo cristão, é ser sal e luz na Terra. E a Igreja Batista Esperança e Vida está de fato se envolvendo na cidade, transformando o contexto social, moral e espiritual da cidade. O que nos sustenta nesse período de pandemia, que está acabando, é a Palavra de Deus, que vai nos dar força para construir o futuro, inclusive sobre essa cidade”.

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