(MANOEL FREITAS)
Montes Claros registrou, em 2018, 52 casos de Influenza, quase o triplo dos 20 notificados no ano anterior. O número divulgado pela Superintendência Regional de Saúde (SRS) serve de alerta para que os grupos prioritários não deixem de se proteger contra a gripe (H1N1), que já matou uma pessoa em Belo Horizonte. Além disso, de janeiro a abril, Minas registrou 456 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo que 41 evoluíram para óbito.
A segunda etapa da campanha de vacinação contra a gripe começou ontem em todo o país, ampliando a proteção para todos os públicos prioritários. Como novidade, o Ministério da Saúde anunciou que profissionais das forças de segurança e salvamento de todo o país passam a fazer parte do público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.
De acordo com a pasta, o grupo inclui policiais civis, militares, bombeiros e membros ativos das Forças Armadas, totalizando cerca de 900 mil pessoas.
“Esses profissionais, assim como os demais já contemplados na campanha, são expostos em atividades de risco em locais de aglomerações, um dos principais fatores de propagação do vírus da influenza”, informou o órgão, por meio de nota. Segundo o ministério, 1 milhão de doses extras foram adquiridas para dar conta da ampliação do público-alvo.
Até a semana passada, apenas crianças, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) estavam recebendo a dose contra a gripe nos postos de saúde. Em Montes Claros, o número de pessoas protegidas estava apenas em 7% – índice considerado bem abaixo do esperado, principalmente entre as crianças.
Mas é bom os pais ficarem atentos e levarem os filhos para tomarem a dose da vacina, assim como os demais grupos indicados. São 18 unidades de saúde com salas de vacina para receber a população (veja quadro abaixo).
Além dos profissionais das forças de segurança e salvamento, devem receber a vacina trabalhadores da saúde; povos indígenas; idosos (a partir dos 60 anos); professores; pessoas com doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e funcionários do sistema prisional. A campanha segue até 31 de maio. O ministério deve enviar aos estados um total de 64,7 milhões de doses contra a gripe. A meta é vacinar pelo menos 90% de cada um dos grupos considerados prioritários.
*Com Agência Brasil