‘Justiceiras’ em ação: grupo faz atendimento multidisciplinar a mulheres vítimas de violência

Adriana Queiroz
O NORTE
31/03/2021 às 00:29.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:33
 (Elza Fiúza/Agência Brasil)

(Elza Fiúza/Agência Brasil)

Além de toda a dificuldade decorrente da pandemia, muitas mulheres têm enfrentado ainda a violência dentro de casa. O aumento percebido nesses casos é decorrente das condições emocionais extremas a que todos estão submetidos, desemprego e por as famílias estarem convivendo por mais tempo.

“Para muitas mulheres, o isolamento ‘machuca’ mais que o próprio vírus”, diz a psicóloga Brenda Izabella Costa Ferreira. Segundo ela, as vítimas têm passado mais tempo com seus agressores. 

Um apoio fundamental a essas mulheres vem do Projeto Justiceiras, do qual Brenda faz parte. “O projeto conta com um atendimento multidisciplinar. São psicólogos, assistentes sociais, advogados, médicos, rede de acolhimento. O Justiceiras busca acolher, orientar e apoiar meninas e mulheres vítimas da violência doméstica e/ou familiar”, conta Brenda.

O Projeto Justiceiras atende vítimas de todo o país e, para isso, conta com mais de 5 mil voluntários. “A procura pelo projeto teve um significativo aumento após nossa parceria com o Magazine Luiza. O Projeto Justiceiras contribui como uma rede de apoio para essas meninas e mulheres do país”, diz.

Segundo Brenda, o grupo também faz o encaminhamento para autoridades competentes. “Orientamos com relação às dúvidas sobre as situações de violência e sempre buscamos desenvolver parcerias para a construção de políticas públicas, além das existentes, fortalecendo todos os seus direitos (saúde, liberdade, segurança, trabalho)”, ressalta.

Os atendimentos acontecem de forma remota. Para conhecer mais o projeto, basta acessar o WhatsApp (11) 99639-1212 e Instagram: @justiceirasoficial. “Havendo um preenchimento do formulário com alguns dados, logo após entramos em contato”, diz Brenda.


Nas redes sociais, publicações dos voluntários do Ministério Hospitalar da Igreja Batista Esperança e Vida (IBEV) durante a pandemia viralizam. Em um pequeno grupo, com todos os cuidados sanitários necessários, eles oferecem nas portas dos hospitais uma palavra de consolo, de conforto através de louvores em adoração a Deus.

Levam instrumentos musicais e muito amor no coração para partilhar com quem está precisando de apoio emocional e espiritual. 

“Às vezes, a pessoa precisa apenas de um par de ouvidos. Para tanto, é preciso estar sensível às oportunidades que surgem”, diz Luiz Henrique da Silveira, voluntário do grupo. 

Outra grande ação pós-pandemia será nas unidades prisionais do Norte de Minas. De acordo com o pastor Leonardo Azevedo, o primeiro contato é apresentar o Evangelho aos detentos. Depois, um trabalho de resgate do relacionamento da pessoa com Deus e, ao mesmo tempo, a reintegração social.

“Queremos alcançar também a família dos presidiários pela Palavra. Gerar um ambiente cheio de amor. Onde a paz de Deus impera, certamente influencia na mudança de comportamento do detento durante o cumprimento da pena, bem quando de sua saída”, diz.

Para conhecer mais sobre o projeto, é só ligar (38) 98428-9079.

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