Bacalhau com tempero baiano: Moqueca Luso-Baiana é opção para o almoço de Páscoa

Adriana Queiroz
Repórter
02/04/2021 às 00:29.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:35
 (Divulgação)

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Já se sabe que os norte-mineiros são completamente apaixonados pela Bahia, com suas praias paradisíacas, natureza irretocável e gastronomia forte, perfeita para quem ama uma explosão de sabores.

Há mais de um ano, a pandemia mudou drasticamente a rotina de todos. Viajar para esses paraísos para curtir as temporadas de férias e os fins de semana e feriados está fora de cogitação. O jeito é ficar quietinho em casa e aguardar que toda a população seja vacinada.

Enquanto isso, para matar a saudade da praia, que tal preparar com a família uma saborosa moqueca Luso-Baiana? É o que o chef Jonas Sacchetto vai nos ensinar para celebrarmos o Domingo de Páscoa, uma das maiores confraternizações no nosso lar. Mesmo quem estiver longe, estará perto em nosso coração e terá sempre um lugar à mesa.

Confira a receita e mãos na massa, ou melhor, no peixe.

Ingredientes
Cebola picada - 1 unidade
Alho picado - 6 dentes
Gengibre picado – 100g
Azeite de dendê - 20ml
Bacalhau dessalgado em lascas - 1kg
Sal – o suficiente
Suco de limão – 4 unidades
Tomate cereja inteiro - 250g
Pimentões em cubos grandes - 1 unidade de cada cor
Cebola roxa em cubos grandes - 2 unidades
Salsinha, cebolinha e coentro repicados - 1 xícara
Nata ou coalhada - 250g
 
Modo de preparo:
Ferventar o bacalhau até que esteja macio, então temperar com sal e limão. Refogar no dendê a cebola picada, o alho e o gengibre. Desligar a panela e montar a moqueca. 
Fazer uma cama com a metade dos legumes (tomate cereja, pimentões e cebola roxa).
Colocar as lascas de bacalhau e metade do cheiro verde. 
Cobrir com a outra metade dos legumes. 
Ligar a panela para cozinhar a moqueca. 
Quando ferver por 10 minutos, desligar, regar com a nata (ou coalhada) e revolver a panela.
Salpicar a metade restante do cheiro verde.
Está pronto!
Servir acompanhada de arroz branco.

A Semana Santa guarda várias tradições. Uma delas é a prática de não comer carne vermelha, principalmente na Sexta-feira da Paixão. O ato é uma forma de lembrar o sacrifício de Jesus ao ser crucificado. O jejum de carne vermelha é uma tradição que surgiu na Idade Antiga e que se consolidou na Idade Média, época que as pessoas mais humildes não tinham acesso com grande facilidade à carne. Só se comia a carne vermelha em banquetes, nas cortes e nas residências dos nobres. O consumo, então, foi associado à gula, ao pecado. Ao contrário dos dias atuais, o bacalhau era um ingrediente barato, até considerado comida de pobre em Portugal. No Brasil, com a vinda de D. João VI e a corte portuguesa, em 1808, o peixe típico do mar frio da Noruega começou a se difundir e ser incorporado em receitas mais sofisticadas.

Fonte: achougastronomia.com.br

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