Apas incentiva artesanato de Moc para a feira estadual

Jornal O Norte
16/08/2005 às 16:34.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:50

As monitoras dos centros de convívio administrados pela Apas - Associação de promoção e Ação Social, juntamente com algumas mães, estão finalizando as peças que serão comercializadas durante o II Encontro mineiro de negócios de artesanato, em Montes Claros. A produção da Apas será comercializada nos dias 19, 20 e 21, durante a Feira estadual de artesanato, quando também estarão em exposição peças produzidas por artesãos que não participaram da Rodada de artesanato. Na sexta-feira (19), o pavilhão instalado na Praça de esportes estará aberto para visitação de 16 às 22 horas. No sábado e domingo (20 e 21), o público poderá visitar os stands de 10 da manhã às 10 da noite.

Segundo a coordenadora pedagógica da Apas, Antônia Deuslange Ribeiro de Oliveira, a meta é cerca de 300 peças entre panos de prato e de bandeja, toalhas de banho e de lavabo, jogos de cozinha e de banheiro, além da grande novidade que já é um sucesso: as camisetas bordadas. Ela considerou, ainda, que o artesanato é produzido com o envolvimento de todos os centros de convívio.

UNIÃO POSITIVA

A diretora do Centro de convivência do Bairro Esplanada, onde ocorre confecção das peças, Cilene Paixão Santos, acredita que a Feira estadual de artesanato, uma parceria da prefeitura de Montes Claros com o Sebrae - Serviço brasileiro de apoio às micro e pequenas empresas permitiu a troca de experiências entre as monitoras que estão reunidas num mesmo local, compartilhando o saber e aprimorando seus conhecimentos.

Para a presidente da Apas, Vera Lúcia Pereira, a união das monitoras revelou o potencial do artesanato da associação, que tem como prioridade o bordado branco no branco, num trabalho diversificado de vagonite, hardanger, crivo, correntes, ponto de cruz, bainha e aplicação de miçangas e lantejoulas. Também são produzidos panos de prato temáticos e bordados em ponto de cruz de pontos turísticos de Moc como a Igreja dos Morrinhos e os casarões da Praça da Matriz.

A monitora de artesanato, Rita de Cássia Lopes, acredita que o trabalho de equipe trouxe mais eficiência à produção das peças e que a expectativa para a participação na Feira estadual de Artesanato é grande. Silvânia Cesário, também monitora, defende que apesar de virem de lugares diferentes, o entrosamento e a união fazem com que elas tenham liberdade para dar opinião sobre a produção.

Além da exposição do artesanato, a entrada, que poderá ser um brinquedo, um livro infantil ou um quilo de alimento não-perecível, será revertida para a Associação de promoção e Assistência Social, numa iniciativa solidária dos organizadores do evento.

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