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Vendas on-line

Comércio eletrônico faturou, no Brasil, cerca de R$ 186 bilhões em 2023

Larissa Durães
Publicado em 28/11/2023 às 08:47.

Uma pesquisa inédita do Sebrae Minas revelou que 55% dos pequenos negócios no estado já adotaram a publicidade on-line como estratégia de vendas. Em meio ao aquecimento do comércio, os empresários consideram essencial investir em anúncios online para aumentar o engajamento e impulsionar o faturamento.
Conforme a pesquisa, Negócios Digitais, os donos de pequenos negócios alocaram recursos financeiros em plataformas digitais para divulgar e comercializar produtos e serviços. A principal vantagem, apontada por 66% dos entrevistados, é o alcance geográfico, seguido pela flexibilidade de horários para vendas (44%) e autonomia do cliente (38%). Redução de custos também foi mencionada por 37% dos empreendedores.

Comércio Eletrônico
A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico estima que o faturamento do comércio eletrônico no Brasil alcance R$ 186 bilhões em 2023, destacando a necessidade para os pequenos negócios estarem presentes no mundo digital. O WhatsApp Business é a plataforma mais utilizada (76%), seguida pelo Instagram (69%) e Facebook (45%). A pesquisa destaca que 29% consideram ter um site próprio como diferencial, enquanto 18% optam por plataformas de marketplace.
Kevin Bernardo, dono de um pequeno negócio de celulares no centro de Montes Claros, avalia que nem sempre o método dá certo na prática. “Tem pouco tempo que faço isso, mas o que percebi é que o ganho é relativo: às vezes aumento o faturamento, sim, às vezes não. Isso aí é validação”, explica.
Kevin não conseguiu se antecipar e preparar para a Black Friday, contudo, espera conseguir mais engajamentos para o Natal. “Para o Natal, vou voltar a investir na internet com as propagandas das mercadorias e espero que seja muito bom”, diz animada. 

Desafios
A pesquisa revela ainda os desafios apontados pelos comerciantes em relação à publicidade. Os números mostram que 40% dos empreendedores apontam a divulgação e engajamento como as principais dificuldades e ainda, que 59% ainda resistem à presença online. Já 19% enfrentam dificuldades com plataformas digitais e 17% citam falta de tempo. 
Patrick Ruas, por exemplo, dono de uma loja de eletrônicos , preferiu abandonar a publicidade pela internet, em função dos perfis fakes. “Eu estava fazendo minha divulgação pela internet, mas descobri uma página fake que usa a imagem da loja, fotos da minha família, e usam o endereço daqui, para tentar vender. E como vendem online, a pessoa cai no golpe. Então, infelizmente no momento, eu não estou podendo trabalhar com anúncios pela internet, porque eu já estou no segundo Instagram que eles copiam”, lamenta. 
Patrick diz ainda, que tentou se proteger dos golpistas. “Fiz ocorrência policial para me resguardar porque tem foto minha, e da minha família. Fiz denúncia no Instagram, no YouTube, porque eles também estão lá. E no Google colocaram o telefone falso deles. Mas as redes sociais não me deram suporte nenhum. Falaram que não vai contra as diretrizes deles, ou seja, eles não são contra o golpe, para eles, é normal”, denuncia.

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