Vacinação contra aftosa começa dia 1º de maio

Devem ser imunizados bovinos e bubalinos de zero a 24 meses

Da Redação*
Publicado em 27/04/2022 às 11:42.
Expectativa é a de que sejam imunizados 10 milhões de animais em todo o Estado para manter o reconhecimento internacional de zona livre com vacinação (ima/divulgação)
Expectativa é a de que sejam imunizados 10 milhões de animais em todo o Estado para manter o reconhecimento internacional de zona livre com vacinação (ima/divulgação)

A primeira etapa anual de vacinação contra a febre aftosa começa em Minas no dia 1º de maio. Devem ser imunizados bovinos e bubalinos de zero a 24 meses para manter o rebanho mineiro sem registros da doença.

Nesta etapa, a expectativa é a de que sejam imunizados, até 31 de maio, 10 milhões de animais em todo o Estado. O objetivo é preservar a sanidade dos rebanhos e manter o compromisso com o agronegócio mineiro.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é o responsável pelo gerenciamento e fiscalização da campanha junto aos pecuaristas. 

O produtor pode comprovar a vacinação dos animais usando o formato eletrônico de declaração que estará disponível em www.ima.mg.gov.br ou, caso tenha cadastro, acessando o Portal de Serviços do Produtor.

Outra opção será o envio da declaração para o e-mail da unidade do IMA responsável pela jurisdição do município. O e-mail de cada unidade está disponível no link http://ima.mg.gov.br/atendimento/nossas-unidades.
 
PRAZO
O prazo para comprovar a vacinação (por meio de declaração) termina em 10 de junho. Para facilitar a localização da propriedade, recomenda-se o envio do Cadastramento Ambiental Rural (CAR) na realização desse procedimento.

A movimentação de animais durante as etapas de vacinação continuará seguindo as regras da Instrução Normativa 48/2020, ou seja, propriedade adimplente com a etapa de vacinação em curso poderá movimentar normalmente seus animais.
 
SAÚDE DO REBANHO
Coordenador estadual do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa, o médico veterinário do IMA, Natanael Lamas Dias, defende a necessidade da vacinação para manter a saúde do rebanho e o reconhecimento internacional de zona livre com vacinação, obtido pelo Estado junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

“Este status favorece o agronegócio e o acesso a mercados internacionais, contribuindo de forma significativa para o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro”, lembra Dias. Ele reforça a importância da vacinação correta, de forma a garantir eficácia na imunização dos animais.

“A vacina deve ser adquirida em estabelecimento da iniciativa privada credenciado para a revenda. Lembrando que a dose da vacina é de 2 ml. Além disso, o imunizante deve ser conservado em temperatura entre 2 e 8 graus centígrados, do momento da compra até a vacinação dos animais. Recomenda-se também programar a aplicação para os horários mais frescos do dia”.
 
DOENÇA
A febre aftosa é causada por um vírus, altamente contagioso e que pode trazer grandes prejuízos econômicos para os produtores, pois afeta o comércio internacional.

A doença é transmitida pela saliva, aftas, leite, sêmen, urina e fezes dos animais doentes, e também pela água, ar, objetos e ambientes contaminados. Uma vez doente, o animal pode apresentar febre, aftas na boca, lesões nas tetas e entre as unhas.
 
MULTAS
O produtor que não vacinar os animais estará sujeito à multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 119,25 por cabeça. A declaração de vacinação também é obrigatória e o produtor que não o fizer até 10 de junho poderá receber multa de 5 Ufemgs, o equivalente a R$ 23,85 por cabeça.

Atualmente, Minas é zona livre de febre aftosa com vacinação e possui reconhecimento da Organização Mundial de Saúde (OIE), o que mantém importantes acordos internacionais.

*Com Agência Minas

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