(Sindicato Rural/Assessoria)
A última semana foi de troca de ideias e experiências para produtoras rurais de todo o Brasil. A Comissão Nacional das Mulheres do Agro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu uma semana de trabalho para discutir a realidade dos grupos de mulheres nos estados e a agenda estratégica do colegiado para 2023.
A presidente da Comissão Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG-Mulher), Lílian Laughton, foi uma das mais de 40 mulheres presentes no encontro. Para ela, a semana foi de muito aprendizado, networking e também uma oportunidade para mostrar a força da mulher. A programação da reunião teve oficinas para discutir a realidade das mulheres do setor agropecuário e as estratégias para aumentar a participação feminina nos sindicatos rurais.
Lílian é filha e neta de produtores rurais e, desde o falecimento do pai, passou a se engajar ainda mais no agronegócio. Com a ajuda dos irmãos e da mãe, tem investido em melhoramento genético, e também focado na gestão das propriedades, com o intuito de aumentar a produtividade.
A gerente da Mulher, do Jovem e de Inovação da FAEMG, Silvana Novais, fala sobre a importância da inclusão das mulheres nas ações. “É hora de nós, como Sistema, buscarmos saber sobre essas mulheres: onde elas estão, quais são as necessidades da cadeia de produção em que elas estão inseridas? o que podemos fazer pelo desenvolvimento delas, em termo de adaptação, de gestão? Esse é o início de um trabalho, e queremos ter subsídio das mulheres do agro em Minas. Queremos mulheres engajadas e reconhecidas no agro mineiro”, afirma.
Comissão das Mulheres
O grupo foi lançado em agosto de 2022 e teve os trabalhos iniciados em fevereiro deste ano. A Comissão já conta com 54 representantes e possui três eixos de atuação: programa de fortalecimento das lideranças, criação de comissões estaduais de mulheres e representação política do Sistema CNA/Senar.
As principais ações previstas são: realizar diagnósticos, apoiar e auxiliar a implantação de comissões estaduais, realizar um encontro nacional de mulheres, criar um programa de fortalecimento de lideranças femininas e representar o sistema em fóruns e eventos.