Na última semana, foi lançada em Montes Claros a ‘Operação Onça Cabocla’, parte do Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa em parceria com o Governo do Estado. Nesta edição, serão atendidos 12 municípios da região: Brasília de Minas, Coração de Jesus, Glaucilândia, Guaraciama, Itacambira, Japonvar, Jequitaí, Juramento, Olhos D’Água, São João da Lagoa, São João da Ponte e São João do Pacuí. As ações ocorrerão até o próximo dia 27 de janeiro, envolvendo equipes de professores e alunos de 15 instituições de ensino superior mineiras, além de duas instituições de São Paulo. Em Montes Claros, a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) é parceira do projeto.

As iniciativas do projeto têm como foco trabalhar o desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida da população. Em 2024, são 252 participantes, entre alunos e professores. Durante duas semanas, cada município receberá dois grupos, com dez integrantes cada, sendo dois professores e oito alunos por universidade, que ministrarão oficinas práticas nas áreas de Cultura, Direitos Humanos, Justiça, Educação, Saúde, Comunicação, Tecnologia, Produção, Meio Ambiente e Trabalho.

Para o secretário de Estado da Educação, Igor Alvarenga, os participantes serão protagonistas da ação e por meio delas terão a responsabilidade de mudar a realidade social dos municípios beneficiados. “O Governo do Estado de Minas Gerais está de portas abertas para atender e apoiar o Projeto Rondon em qualquer necessidade”, afirmou o Secretário. 
 
SEMPRE RONDONISTA
O jornalista, Victor Michel Souza e Silva, participou do Projeto Rondon entre os dias 20 de julho e 4 de agosto de 2014. Natural de Janaúba, Victor cursava o sexto período de Jornalismo na Funorte e foi um dos escolhidos para integrar o grupo. “Fomos recrutados por meio de um convite que a Funorte recebeu, e foram escolhidos os melhores alunos para participar do projeto”, conta. 

Hoje, atuando como media social no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, em Brasília/DF, ele revela que a participação no Rondon contribuiu na profissão. “Minha paixão pela fotografia tem um pezinho no Rondon. Só reforçou ainda mais meu carinho pela arte de registrar momentos”, diz o jornalista que tem memórias positivas da época e destaca sua emoção ao vivenciar a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento dos municípios.

“Cada momento foi uma jornada de aprendizado, troca de experiências e, acima de tudo, o prazer de fazer a diferença nas comunidades. Participar do Projeto Rondon na ‘Operação Catopê’ foi a mega experiência da minha vida! Marcou não apenas um período no calendário, mas a transformação de perspectivas e o fortalecimento do espírito de voluntariado”, diz o jornalista que encerra com o bordão do projeto: “Uma vez Rondonista, para sempre Rondonista”! 

*Com Agência Minas

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