Oliveira Júnior


Correspondente

PORTEIRINHA – Quatro presos de São Paulo fugiram da Cadeia pública de Porteirinha no fim de semana. Um deles foi recapturado na cidade de Janaúba. A fuga aconteceu por volta de 19h40 de sábado, 22, após serrarem a grade do banheiro da cela. Dos fugitivos, três haviam sido presos há um mês e três semanas em atitude suspeita que apontava possível planejamento de assalto nas cidades de Porteirinha e Monte Azul. José Carlos Farias, que também atende pelo nome de Carlos José Botelho, foi recapturado pelo Cabo Wender, da polícia militar, no terminal rodoviário de Passageiros de Janaúba por volta de 8h de domingo.

Fugitivos da Cadeia de Porteirinha: Valmir Pessoa (no centro) e os comparsas Agnel Rodrigues e Carlos Botelho (ou José Farias, recapturado)


(foto: Oliveira Júnior)

Permanecem foragidos Agnel Rodrigues dos Santos, 32 anos, Valmir Ferreira Pessoa, 24 anos e Juliano Ferreira de Lima, 42 anos. Os quatros presidiários têm residências nas cidades de Rio Claro e São Carlos, interior de São Paulo. Valmir Pessoa participou do assalto a uma relojoaria na cidade de Janaúba, dia 9 de maio, de onde, junto com mais três comparsas, roubaram mais de R$ 30 mil em dinheiro e jóias.

No dia 1º de junho, a PM de Porteirinha prendeu Valmir, Agnel e José Carlos que teriam alugado uma casa na periferia e no local foram encontrados armas e objetos (capuz, fita) utilizados em assaltos e seqüestro. Os bandidos tinham trago duas motocicletas de São Paulo com o intuito de vistoriar os alvos dos assaltos.

RESGATE

No sábado uma equipe do cabo Lima, do 3º Pelotão de polícia militar de Porteirinha, apurou a atitude suspeita de oito homens em três automóveis, de cor vermelha, e com placas de São Paulo. A polícia acredita que esse pessoal agiria no resgate dos paulistas e pode ter facilitado a fuga.

Tanto a polícia civil quanto a polícia militar irá apurar possível negligência da vigilância da Cadeia de Porteirinha. Não está descartada a possibilidade de intervenção no local, devido a precariedade na vigilância e na estrutura física do presídio que tem sido foco de pelo menos três fugas de presos, neste ano. Todas as fugas referem-se a grades serradas.