A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) finalizou na segunda-feira passada (1º) a investigação policial que levou à execução de duas etapas da operação “Tribunal do Templo”, em Rio Pardo de Minas, no Norte do estado. A operação teve como objetivo reprimir uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas, que utilizava métodos violentos para manter suas atividades, incluindo coerção e crimes contra a vida. No total, 24 indivíduos foram formalmente acusados.
As investigações começaram no dia 15 de março depois que um homem, de 40 anos, foi morto com vários disparos de arma de fogo. O crime foi motivado pelo fato da vítima comprar e fazer uso de entorpecentes de pessoas que não atuavam na organização dos envolvidos. Por isso, ele foi julgado por um “tribunal paralelo” e sentenciado à morte.
FASES
A primeira fase da operação foi deflagrada no dia 30 de maio de 2023, quando sete pessoas, sendo cinco investigados, foram alvos de mandados de prisão temporária e outros dois suspeitos foram presos em flagrante por tráfico de drogas. Na época, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e o sequestro de dois carros.
Durante a segunda fase, que aconteceu em 17 de janeiro deste ano, 16 pessoas foram presas, treze eram alvos de mandados de prisão temporária e três foram presas em flagrante por tráfico de drogas.
INDICIAMENTO
O delegado da Polícia Civil, João Victor Santiago Lopes Petrone, disse que após a operação representou pela conversão da prisão temporária em preventiva e o judiciário acatou o pedido. “Todos os investigados estão presos preventivamente e à disposição da justiça”, explicou.
O delegado ressalta que o inquérito policial que conta com mais de mil páginas foi finalizado dentro do prazo legal e os investigados foram indiciados por integrar organização criminosa e tráfico de drogas. “Em razão da conduta, quem participou do homicídio também foi indiciado pela prática”, explicou Petrone.