Paulo Brandão
Correspondente
BOCAIÚVA - Desde o dia 14 a cidade comemora os festejos do Divino Espírito Santo e da padroeira Nossa Senhora de Sant’Ana. Todos os dias acontecem alvorada, às 6 da manhã, reza do terço, às 19 horas, e santa missa às 19h30. Hoje o padre Handerson celebra missa com o tema Sant’Ana, reflexo do abraço providente e terno de Pai estendido à humanidade.
A festa da cidade acontece em frente à igreja de Nossa Senhora
de Sant’Ana (foto: arquivo)
Nesta sexta-feira é véspera da festa do divino Espírito Santo com o levantamento do mastro do Divino, às 20 horas e celebração do Frei Ari. No sábado os fazendeiros serão homenageados com uma missa celebrada pelo padre Heraldo. Os responsáveis serão ECC olhos daguenses ausentes. Domingo 23, é o Dia de Sant’Ana com a celebração do padre Ildomar da Fonseca com missa às 10 da manha e procissão de encerramento às 16 horas.
Na programação cultural estão previstos shows com a Banda Virô Mania, dia 21, sexta-feira, Banda Fire, dia 22, s e no domingo, 23, concurso de som automotivo com os maiores e mais potentes sons da região.
HISTÓRICO
Olhos D’água surgiu a partir de terras herdadas dos pais por duas senhoras, ainda no período colonial. Elas, por devoção, as doaram a Nossa Senhora de Santana e mandaram construir no local uma pequena igreja em homenagem à santa. Muitas pessoas começaram a chegar e fixar residência. O povoado se tornou conhecido por Sant’Ana dos Olhos D’água, devido às várias nascentes de água existentes na região. Em 1845 a localidade transformou-se em distrito. Algumas décadas depois, em 1868, o distrito é elevado à condição de paróquia. Na divisão administrativa de 1911, foi anexado ao município de Bocaiúva. Em dezembro de 1995 foi desmembrado de Bocaiúva e transformado em município. De Santana dos Olhos D’água passou a ser chamada somente por Olhos D’água.
A principal festa da cidade é comemorada neste final de semana. Outras festas religiosas também acontecem no mês de janeiro em homenagem a São Sebastião e São Geraldo.
A região é rica em belezas naturais, como a cachoeira do Labatú e várias outras que cortam serras e montanhas.
As empresas de reflorestamento que predominam na região geram cerca de 500 empregos, além da extração de calcário em pedreiras na comunidade de Ribeirão. A cidade está em constante progresso em 10 anos de emancipação política e tem uma população estimada em 6.000 habitantes distribuída numa área territorial de 2.086 km².