Fernando Almeida
Correspondente
BRASÍLIA DE MINAS – Na última segunda-feira, 16, aconteceu na câmara municipal de Brasília de Minas uma reunião com o ministério público, o secretário municipal de saúde e os empresários que trabalham com o comércio varejista de carne na cidade. Com o objetivo de garantir aos consumidores mais qualidade no produto, o mistério público promete intensificar a fiscalização desse comércio, desde o abate até a venda.
De acordo com a promotora de justiça Maria Cristina Santos Almeida, o açougueiro que não estiver dentro das normas de comercialização será advertido nas primeiras visitas do fiscal ao seu estabelecimento, mas depois pode ser punido com medidas que levem até ao fechamento do estabelecimento. O prazo estipulado pelo MP para que todos os açougues da cidade estejam dentro da lei é até o final deste ano, mas segundo Maria Cristina, medidas básicas que venham garantir primeiro a higiene devem ser prioridade desde já.
A promotora disse que será tolerada a venda de carne de sol na cidade, já que essa é uma tradição do Norte de Minas, mas algumas normas precisam ser adequadas pelo menos para que insetos não tenham acesso à carne. De acordo com Panayotes Wesley, oficial do MP, o açougueiro precisa fazer uma telinha para proteger a carne no processo de desidratação e garantir, assim, mais higiene ao produto. Ele disse ainda que quem comercializa carne tem que adotar várias medidas, como: usar um gorro branco descartável, ter duas pessoas no açougue (para que uma manipule o produto e outra pegue o dinheiro), não misturar carnes de animais diferentes, não usar tábua de madeira, manter o local sempre limpo e conservar o produto em temperatura inferior a sete graus.