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MINAS GERAIS

Liberada verba para prevenir doenças ligadas às chuvas

São R$ 41 milhões para 65 municípios do Norte de Minas, entre eles MOC, Pirapora e Salinas

Leonardo Queiroz
Publicado em 15/02/2022 às 09:04.

Sessenta e cinco municípios da macrorregião de saúde do Norte de Minas estão sendo contemplados com a com a antecipação do repasse de R$ 41,18 milhões destinados à implementação de ações voltadas para a contenção de problemas de saúde ocasionados pelas chuvas que caíram de forma intensa em dezembro de 2021 e janeiro deste ano, causando enchentes e danos materiais e desalojando centenas de famílias. 

Os recursos estão sendo liberados pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria 211, publicada na última sexta-feira, 11 de fevereiro. O gerenciamento dos recursos será de responsabilidade dos municípios. 

Segundo o secretário municipal de saúde de Pirapora, Rafael de Paula Lana, o recurso já está em conta, mas é preciso seguir um cronograma para utilização.

“Precisamos desenvolver uma série de atividades, como a elaboração do plano municipal de enfrentamento e a criação do COE - Centro de Operações de Emergência, tudo em conformidade com a resolução divulgada pela da Secretaria Estadual de Saúde”, disse. 

Para 41 municípios que compõem a área de jurisdição da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros estão sendo antecipados R$ 29,4 milhões. Dezoito municípios da Gerência Regional de Saúde – (GRS) de Januária receberão R$ 8,4 milhões. Seis municípios da GRS de Pirapora receberão R$ 3,2 milhões. Entre os 65 municípios do Norte de Minas que receberão maiores aportes de recursos estão Montes Claros (R$ 11,6 milhões); Porteirinha (R$ 1,236milhão); Pirapora (R$ 1,174 milhão); Taiobeiras (R$ 1,165 milhão); Bocaiúva (R$ 1,114 milhão); Januária e Salinas(1,115 milhão para cada localidade); Rio Pardo de Minas (R$ 1,083 milhão); Jaíba(R$ 1,052 milhão); São Francisco (R$ 1,012 milhão); Espinosa (R$ 950 mil); Coração de Jesus (R$939,6 mil); Monte Azul (R$ 917,2 mil) e São João da Ponte (R$ 913,2 mil). 

Os recursos devem ser usados para prevenção e contenção de doenças de transmissão hídrica, a exemplo da leptospirose e das diarreias, além do agravamento de doenças crônicas. “Casos de enchentes e desabamentos exigem não só uma atenção emergencial, como estrutura médica que atenda às vítimas. É importante um cuidado continuado, que leve em conta desde a vigilância sanitária até a oferta de serviços psicossociais”, explica o secretário de atenção primária do Ministério da Saúde, Raphael Câmara.


 

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