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Jovens são indiciados por estupro coletivo

Crime aconteceu em abril deste ano, na cidade de Curral de Dentro, envolvendo três suspeitos

Da Redação
Publicado em 31/07/2024 às 19:00.

Os três rapazes envolvidos no crime foram acusados de estupro de vulnerável e corrupção de menores (PCMG/DIVULGAÇÃO)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) encerrou, nesta última terça-feira (30), a investigação que apurou o estupro coletivo de dois adolescentes, ambos de 13 anos, ocorrido no dia 12 de abril deste ano, no município de Curral de Dentro, região Norte do estado — localizado a 288 km de Montes Claros. Os três suspeitos, de 18, 19 e 20 anos, foram indiciados por estupro de vulnerável, e um adolescente, de 17, é investigado por ato infracional análogo ao mesmo delito.
 
CRIME
As apurações realizadas pela Delegacia de Polícia Civil em Taiobeiras apontam que, no dia do crime, os três suspeitos e o adolescente teriam levado as vítimas, uma menina e um menino, de carro para uma área um pouco afastada de Curral de Dentro. No local, sob graves ameaças, eles tiveram relações sexuais e libidinosas com as vítimas.
 
INVESTIGAÇÕES
Durante as investigações, no dia 17 de maio deste ano, policiais civis cumpriram mandados de busca e apreensão e de prisão temporária contra os três homens maiores de idade. Na ocasião, os aparelhos celulares deles foram apreendidos e enviados para a perícia.

A delegada responsável pela investigação, Mayra Coutinho, pontua que, com a apreensão dos aparelhos celulares, a conclusão dos laudos periciais, bem como os demais elementos apurados, foi possível colher indícios de autoria e participação dos suspeitos.

“Os envolvidos foram indiciados pelo crime de estupro de vulnerável majorado pelo concurso de pessoas, além de corrupção de menores, por terem cometido o delito em comunhão de desígnios com um adolescente”, explica Mayra.

A delegada destaca que, ainda que não haja ameaça, é considerado crime de estupro de vulnerável quando alguém realiza conjunção carnal ou outro ato libidinoso com uma pessoa menor de 14 anos, sem importar o consentimento dela.

“Com o fim das diligências, o inquérito foi encaminhado à Justiça e representamos pela conversão das prisões temporárias em prisão preventiva”, conta Mayra Coutinho, acrescentando que, “em relação ao adolescente, foi instaurado um procedimento para apurar o ato infracional cometido por ele”.

Os suspeitos permanecem no sistema prisional, à disposição da justiça. 

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