Benjamim Oliveira Júnior
Correspondente
JANAÚBA – A construção civil foi o que setor que mais garantiu a permanência do trabalhador com a carteira assinada, em março. Pelo menos de cada cinco contratados, três foram mantidos na função, em Janaúba. Porém, é a indústria da transformação que bate o recorde de fixação no emprego neste ano.
Neste setor as dispensas atingem apenas 21%. O comércio e a agropecuária iniciaram o ano com a diminuição dos postos de trabalho. No geral, 285 trabalhadores foram admitidos em março e 226 perderam o emprego. No primeiro trimestre deste ano foram gerados 1.076 empregos com carteira assinada em Janaúba, e no mesmo período 699 trabalhadores foram desligados das atividades.
Os dados são do Caged – Cadastro geral de empregados e desempregados – que apontam a geração de 2.730 vagas nos últimos 12 meses. Os setores que mais geraram empregos foram serviços, agropecuária, indústria de transformação, comércio e construção civil.
O setor construção civil apresentou o melhor resultado em março, com o saldo de 31 postos. No mês passado foram admitidos 50 operários e demitidos outros 19. Neste ano a construção civil contratou 144 pessoas e dispensou 139 trabalhadores. A agropecuária admitiu 14 e demitiu 31 trabalhadores rurais no mês passado; de janeiro a março foram 90 contratações e 99 dispensas.
COMÉRCIO E INDÚSTRIA
Os lojistas de Janaúba empregaram 55 trabalhadores em março e no mesmo período 57 comerciários perderam o posto de trabalho. No trimestre a situação pouco difere, pois houve mais demissões do que admissões. O Caged aponta que neste ano o comércio janaubense contratou 136 pessoas e dispensou 160 funcionários.
Das 522 contratações efetuadas pela indústria da transformação, no trimestre, 412 foram mantidas. Em março esse setor gerou 66 empregos com carteira assinada e 47 demissões.