Alexsandro Mesquita


Correspondente

GLAUCILÂNDIA - A idéia surgiu por causa de um pedido feito por Diane Alves a Aristides Ladainha, integrante da loja Maçônica Apóstolos de Galileu, para comprar uma cadeira de rodas para sua tia. Pronto, criou-se a Associação Filantrópica de Glaucilândia - AFG, mais precisamente em 04 de maio de 2006.

De lá pra cá, foram realizados 2 bingos e três leilões beneficentes. Segundo Aristides Ladainha, presidente da associação, a cadeira de rodas era especial e não havia como conseguir, através da maçonaria e que seria melhor fazer um bingo em Glaucilândia.

- A iniciativa de criar a associação filantrópica foi por causa da cadeira de rodas, para ajudar as pessoas e também fazer doações, dando continuidade à iniciativa, explica o presidente.

Aproximadamente 46 pessoas já foram beneficiadas, inclusive duas com reformas de casa com a ajuda de moradores, como a de Diva Oliveira Silva, de 52 anos, que tem oito filhos. Cinco deles moram com ela. A casa praticamente foi refeita. A outra é de Clebson Pereira de Oliveira, um rapaz de 25 anos.

- Há uns 7 anos minha casa estava naquele estado, era ruim demais, molhava muito (em época de chuva).  Agora está bom, uma maravilha, podemos dormir, não tem nada para molhar, comemora Diva, que há um mês mudou-se para a casa nova.

Segundo a moradora, as coisas têm melhorado. Ela também fala sobre o trabalho da associação filantrópica

- Acho o trabalho deles muito bom. Do jeito que minha casa estava, eles a deixaram nova. Também não tem faltado mais comida, nem pra mim, nem para os meus filhos com o dinheiro que recebo, ressalta a moradora.

Eni Costa Soares, esposa de Ladainha, também ajuda na associação e diz que é gratificante fazer este tipo de trabalho.

- O fogão da casa era somente uma chapa sobre 8 tijolos no chão. Quem visse a casa de Diva como estava e ver hoje.

Para Diane Alves, saber que por causa de um desejo de ajudar sua tia, várias outras pessoas puderam ser ajudadas também é gratificante.

Aristides Ladainha enfatiza que nada disso aconteceria se não houvesse a ajuda e participação dos moradores da comunidade.

- Sem a comunidade, não tem como fazer ou realizar os trabalhos, finaliza Ladainha.

Para Hevaldo Pinheiro de Carvalho, presidente do Centro Comunitário de Glaucilândia- CECOG, a iniciativa é boa.

- Se todas as entidades e pessoas pudessem ajudar os mais necessitados seria bom. E ainda sempre que puder, a gente fazer um movimento, não só a associação, mas com o envolvimento de toda a sociedade, diz Hevaldo em tom de convite.

A Associação Filantrópica de Glaucilândia tem participado ativamente na melhoria de vida das pessoas do município, bem como na promoção de eventos, como no dia das crianças que foram entregues mais de 930 brinquedos. E ainda, tiveram direito a um lanche e muita diversão durante o dia.

A associação também usou os recursos arrecadados para pagar contas de água e luz, exame de tomografia, comprar medicamentos, leite em pó para crianças, além de duas cadeiras de rodas, sendo uma delas para banho, e várias feiras para famílias carentes.