Paulo Brandão


Correspondente

O artesanato em Francisco Dumont, município que outrora se destacava pela pecuária e pelo turismo, com as suas belas cachoeiras e piscinas naturais, tem se revelado como uma nova fonte de renda para muitas famílias.

Por isso, a palavra de ordem no momento é resgatar os valores do povo e dar oportunidades àqueles que sabem bordar, esculpir, fazer biscoitos, doces e, principalmente, ensinar o bordado (uma das mais tradicionais atividades artesanais do município).

Estes são alguns dos objetivos da Associação dumontense de artesãos e produtores caseiros, cujo trabalho prioritário é socializar e inserir os artesãos que, até então, não tinham o seu trabalho reconhecido. 

A ENTIDADE

A associação foi fundada em 26 de março do ano passado e tem sede na praça Cícero Dumont, 37, (praça do Sobrado), em prédio cedido por Wan-Dick Dumont. Toda a estrutura foi montada graças à ajuda de moradores, comerciantes locais e de Sócrates Dumont, que muito contribuiu para o sucesso da entidade.

Ao todo, estão cadastrados 25 artesãos coordenados pelo presidente, José Flávio Brusinda. À frente da coordenação de projetos está Margarida Alacoque Leite Lopes (Dona Doca), e a instrutora, Vicentina Simões Brusinda.

ENSINAMENTOS

Recentemente foi feito um convênio entre a associação e a Escola estadual Francisco Dumont. Através dele, vinte alunos se dividem em duas turmas - matutina e vespertina para receberem os treinamentos dos artesãos mais experientes.

Outra atividade da associação é registrar depoimentos que contam a história do município através de poetas, escritores, cantadores e foliões. O objetivo é deixar registrado o que muitos cantadores e poetas, que já morreram, não tiveram a oportunidade de fazer.

Também está sendo formada uma equipe de planejamento e trabalho para que mais projetos possam ser desenvolvidos. Outra exposição, além da que ocorreu em dezembro do ano passado, está marcada para o mês de março.

O próximo passo da associação é se cadastrar junto ao Conselho municipal de Ação Social para que posteriormente se inscreva no Conselho nacional de utilidade pública.