Vacinação contra o sarampo é prorrogada; no Norte de Minas, 480 mil pessoas não se imunizaram

Christine Antonini
O NORTE
28/08/2020 às 00:22.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:24
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Está prorrogada até 31 de outubro a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. A estimativa é a de que mais de 7 milhões de mineiros ainda precisem ser imunizados. Já a Superintendência Regional de Saúde aponta que no Norte de Minas a cobertura vacinal é de 43,32% – 480.471 pessoas estão vulneráveis à doença. As doses estão disponíveis, gratuitamente, nos postos de saúde. 

No Estado, o percentual de cobertura vacinal na faixa etária entre 20 e 49 anos está em 22,15%. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de que a cobertura vacinal alcance 95% do público-alvo. 

Atualmente, o vírus do sarampo mantém circulação ativa em 21 estados, com registro de casos confirmados em cinco unidades da federação nos últimos três meses.

A Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde observa que ainda existe um grande número de pessoas suscetíveis ao sarampo por não terem se vacinado. Isso aumenta o risco de dispersão do vírus e de aumento do número de casos da doença em todo o país, motivos pelos quais a campanha, que terminaria na próxima segunda-feira, foi prorrogada. 

“Essa ação é de suma importância para interromper a cadeia de transmissão do vírus do sarampo, sendo também um passo fundamental para o resgate da recertificação da eliminação do vírus no Brasil”, frisa a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Superintendência Regional de Saúde, Agna Soares da Silva Menezes. 

O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus que pode ser fatal. A transmissão ocorre quando uma pessoa doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras. 

Os principais sintomas são: febre acompanhada de tosse; irritação nos olhos; nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso.

Após três ou cinco dias podem aparecer outros sintomas, como manchas vermelhas no rosto e atrás das orelhas que, em seguida, se espalham pelo corpo. A persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos.

A vacina é contraindicada durante a gestação pois ela é produzida com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado. A gestação tende a diminuir a imunidade da mulher, o que deixa o sistema imunológico mais vulnerável e, por isso, a vacina pode desenvolver a doença ou complicações.

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