Minas terá R$ 21 bi em investimentos na energia solar

Seis cidades norte-mineiras terão plantas com obras iniciadas pela Solatio até o fim deste ano

Da Redação*
03/08/2019 às 06:41.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:50
 (SOLATIO/DIVULGAÇÃO)

(SOLATIO/DIVULGAÇÃO)

Dez cidades mineiras irão abrigar usinas fotovoltaicas, em um investimento de R$ 21 bilhões no Estado até 2023. O Norte de Minas será uma das regiões mais favorecidas com o aporte dos recursos.

O anúncio foi feito durante reunião do governador Romeu Zema (Novo) com o presidente da Solatio, Pedro Vaquer.

Do valor anunciado, a empresa espanhola garante que R$ 2,5 bilhões já são investimentos consolidados em Minas, referentes a 782 megawatt (MW). O restante do investimento será destinado à produção de 6.430 MW nas usinas anunciadas para os próximos quatro anos. Este valor equivale, ainda segundo dados da empresa, à potência da usina de Itaipu.

O presidente da Solatio, Pedro Vaquer, afirmou ao governador que cerca de 70% do projeto será concluído até o fim de 2022. Os outros 30% estão programados para 2023.

“São contratos que não precisam de leilão do governo por serem energia contratada no mercado livre”, disse Vaquer, garantindo que oito cidades mineiras terão os projetos iniciados até dezembro deste ano, seis delas no Norte de Minas – Bocaiuva, Pirapora, Jaíba, Janaúba, Mirabela e Manga. As outras são Paracatu (Noroeste) e Corinto (Central).

Na apresentação ao governador, Pedro Vaquer afirmou que a energia desenvolvida pela Solatio atualmente poderia abastecer mais de 7 milhões de residências.

Uma das responsáveis por este grande feito é a Usina de Marambaia, em Pirapora, considerada a maior usina fotovoltaica da América Latina e a terceira maior do mundo. “Com os investimentos, as usinas de Arinos e Janaúba serão as maiores usinas fotovoltaicas do mundo”, concluiu.

O governador diz ter recebido o anúncio com muita satisfação. “Um governo diferente é o que atrai investimentos, gera empregos e faz um Estado eficiente. É para isso que estamos trabalhando”, afirmou Zema.
 
LIDERANÇA
O alto índice de radiação solar, especialmente no Norte mineiro, tem sido fator decisivo para o impulsionamento da produção de energia renovável em Minas.

No momento em que o Estado busca alternativas para a diversificação econômica, a produção fotovoltaica é vista como atividade estratégica para o desenvolvimento econômico, social e sustentável.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o ranking nacional de geração distribuída é liderado por Minas, seguido por Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso.

Minas tem potencial instalado de 173,9 MW, o que representa 18,9% de participação na produção nacional.
*Com Agência Minas

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