Minas quer vacinar 1,8 milhão de crianças até o fim de março

Primeira remessa do imunizante específico da Pfizer para este grupo chega ao país no dia 13

Da Redação*
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07/01/2022 às 00:10.
Atualizado em 10/01/2022 às 02:02
 (Pfizer/Divulgacao)

(Pfizer/Divulgacao)

Minas espera vacinar cerca de 1,8 milhão de crianças de 5 a 11 anos com a primeira dose da Pfizer até o final de março. “Espero que pais e responsáveis levem as crianças para vacinar contra a Covid. Não há nenhuma dúvida em relação à segurança da vacina e não haverá nenhum tipo de documento obrigatório, como prescrição médica”, alerta o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.

Em coletiva nesta quinta-feira, o gestor da pasta afirmou que o governo de Minas já está preparado para receber e fazer a distribuição das vacinas contra a Covid-19 para o público infantil.

A previsão é a de receber 370 mil doses ainda neste mês. A chegada das primeiras remessas ao Brasil está prevista para os dias 13, 20 e 27 de janeiro, segundo divulgou o Ministério da Saúde. Em seguida, elas serão distribuídas aos estados. 

Segundo dados do Vacinômetro, Minas ultrapassou a marca de 85% das pessoas com 12 anos ou mais com as duas doses ou dose única contra o coronavírus. Já o reforço foi tomado por 16,46%. No entanto, muitos mineiros ainda estão com o cartão vacinal atrasado.

“Minas está entre os estados que melhor vacinou a população, com mais de 35 milhões de doses aplicadas. E temos doses disponíveis para toda a população acima de 12 anos. É importante que todos tomem a vacina quando chegar a sua vez”, afirmou o secretário.
 
RISCO
Segundo ele, um estudo da Secretaria de Estado de Saúde (SES) demonstrou que o risco de alguém que não se vacinou pegar a doença e vir a óbito é 11 vezes maior que aquela pessoa que tomou as duas doses. “Ou seja, quem não tomou a vacina não tenha dúvida: tome a vacina, porque é a única solução para a pandemia”, disse.

O estudo foi realizado em dezembro e mostrou ainda que quando se toma apenas uma dose do imunizante, a chance de pegar a doença e morrer passa a ser apenas duas vezes maior.

O secretário disse que a nova variante mudou a realidade no Estado, mas sem anular os cuidados antes e depois da vacinação. “É uma variante menos letal, ainda mais pensando no avanço dos vacinados em Minas. Mesmo assim, não há previsão para retirada de máscaras, e o Carnaval, inclusive, segue com a orientação: não vamos incentivar festas, o que vale são apenas os protocolos do Minas Consciente”, afirmou.

Os casos da Ômicron dispararam em Minas. Em apenas 11 dias, as infecções por Covid-19 com a cepa aumentaram 330% – ou quatro vezes mais. Além da transmissão comunitária, médicos destacam que houve relaxamento nas medidas sanitárias por parte da população.

O último balanço divulgado pela SES-MG mostra que são 138 notificações. Em 23 de dezembro eram 32. Até o momento, 18 cidades têm registros da mutação. 

Gripe antecipada
Sobre o aumento do número de casos de gripe, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, explicou que trata-se de um adiantamento da sazonalidade da doença. Segundo ele, a expectativa era de um cenário em fevereiro e março, mas que se antecipou para dezembro e janeiro. “A gripe não mudou o seu cenário em relação a letalidade e gravidade. Continuamos internando, proporcionalmente, poucas pessoas. Mas é importante ressaltar que os cuidados com a gripe e a Covid são os mesmos, como o uso de máscaras e higienização das mãos. Quem tiver sintomas gripais deve buscar, preferencialmente, o posto de saúde e evitar as urgências para que aqueles locais estejam preparados para receber os casos mais graves”, disse.

*Com Agência Minas

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