Coronavírus circula mais do que há duas semanas, alerta secretário de Saúde de Minas

Alerta é do secretário de Estado de Saúde, que anuncia intenção de iniciar, em junho, vacinação de pessoas sem comorbidade e abaixo dos 60 anos

Luiz Augusto Barros e Maria Amélia Ávila
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27/05/2021 às 23:48.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:02
 (Rovena Rosa | Agência Brasil)

(Rovena Rosa | Agência Brasil)

A circulação do novo coronavírus em Minas aumentou, em comparação com as duas últimas semanas, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em entrevista ao Hoje em Dia. Só na última quarta-feira (26), 11 mil pessoas testaram positivo para a Covid-19 em todo o Estado.

“O vírus está, neste momento, circulando mais do que estava há duas semanas. Ou seja, o risco de pegar a doença é maior. Por isso, a importância do compromisso de todo mundo com o distanciamento social”, alertou o chefe da pasta estadual.

Segundo o secretário, a maior incidência do vírus já é notada em algumas regiões, onde a ocupação das terapias intensivas cresceu nos últimos dias. “Estamos muito preocupados. Há regiões que nos preocupam ainda mais. Destacamos a Sul e a Oeste, não só em relação à incidência, mas ao número de pacientes que aguardam leitos”.

Conforme o Painel de Monitoramento de Casos da Secretaria de Estado de Saúde (SES), nove das 14 macrorregiões de saúde estão com mais de 80% das vagas de Unidade de Terapia Intensiva destinadas ao tratamento contra a Covid em uso.
 
Vacinação ampliada
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde fez um pedido ao governo federal para que a vacinação por idade de pessoas sem comorbidades seja autorizada no Brasil. A informação foi dada pelo secretário Fábio Baccheretti ontem, durante coletiva. 

“Nossa expectativa é de que a gente comece, nas próximas remessas, agora em junho, a vacinar, além dos prioritários, pessoas com 59 anos, 58, ir descendo por idade”, afirmou o chefe da pasta estadual, em entrevista coletiva.

Segundo Baccheretti, um memorando foi enviado aos municípios mineiros, com a permissão de avançar nos grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização. “Na ordem do PNI, poderá ser ampliada a vacinação, com a cobertura vacinal do grupo anterior. É um ponto importante a ser destacado, porque as vacinas não podem ficar paradas”, explicou.

O cálculo para a distribuição dos imunizantes destinados às pessoas com comorbidades, explicou o secretário, foi feito com base na campanha contra a gripe do ano passado. No entanto, por diferenças nos critérios de elegibilidade para aplicação, muitas cidades tiveram doses a mais.

Em Belo Horizonte, por exemplo, que recebeu unidades da Pfizer em duas remessas e já completou a vacinação de pessoas com doenças crônicas, o processo de imunização vai contemplar outros grupos, como trabalhadores da educação infantil e moradores em condições de rua.


 

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