China retoma importação de carne brasileira

País é o principal destino da exportação do produto bovino nacional

Da Redação*
O NORTE
16/12/2021 às 00:52.
Atualizado em 29/12/2021 às 00:33
 (marcello casal jr./agência Brasil)

(marcello casal jr./agência Brasil)

Após três meses sem comprar carne bovina brasileira, a China autorizou a retomada das importações do produto, a partir desta quarta-feira (15). A suspensão da compra de carne do Brasil teve início em 4 de setembro, após a identificação de dois casos de bovinos com Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), registrados em Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso, e em Belo Horizonte.

A China é o principal destino da carne produzida no Brasil, para onde são destinados 48% das vendas globais. Em 2020, o total exportado àquele país superou US$ 4 bilhões.

Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a suspensão foi feita pelo Brasil “em respeito ao protocolo firmado entre os dois países, que determina esse curso de ação no caso de EEB, mesmo que de forma atípica”.
 
SEM TRANSMISSÃO
Ainda de acordo com o ministério, os animais desenvolveram a doença “de maneira espontânea e esporádica, não estando relacionada à ingestão de alimentos contaminados”. As autoridades brasileiras acrescentam que não há transmissão da doença entre os animais.

“Retomamos o fluxo normal de exportações para a China, após período de negociação, com trocas de informações e reuniões com equipes das autoridades chinesas. É uma boa notícia para o setor porque é o principal destino da exportação de carne bovina brasileira. Então, voltamos à situação que estávamos antes da suspensão”, disse ontem o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, José Guilherme Leal.
 
AFTOSA
Também para garantir a saúde do rebanho e evitar sanções comerciais, como a feita pela China, o governo de Minas estendeu o prazo da vacinação contra a febre aftosa, que deve ser feita até o próximo dia 20.

A ampliação da data é resultado de problemas na distribuição da vacina em todo o Estado. Como a legislação determina que o pecuarista pode comprovar (declarar) a imunização até dez dias após o término da campanha, este procedimento também foi adiado, ou seja, o produtor mineiro poderá declarar a imunização de bovinos e bubalinos de zero a 24 meses até 30 de dezembro. A expectativa é que sejam vacinados cerca de 10 milhões de animais. 

*Com Agências Minas e Brasil

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