Aftosa exige vacinação

Christine Antonini
30/11/2019 às 07:30.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:52

O prazo para que criadores de bovinos e bubalinos vacinem o rebanho contra a febre aftosa termina hoje. Essa é a segunda etapa da campanha, que inclui animais de zero a 24 meses. Segundo o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), até sexta-feira ainda faltava imunizar 44% do rebanho preconizado do Norte de Minas.

Na primeira etapa (que incluía bovinos adultos), apenas 50% apresentaram a declaração de vacinação e 25% sequer compraram a vacina. 

Minas Gerais tem o segundo maior rebanho de bovinos do país, com cerca de 22 milhões de animais. Destes, 2,6 milhões estão no Norte de Minas. Nesta segunda etapa da campanha, pelo menos 850 novilhas deveriam ser vacinadas. A meta do IMA é atingir 98% de cobertura vacinal contra a febre aftosa. Mas apenas 56% apresentaram a declaração. 

O médico veterinário do IMA em Montes Claros, Marco Túlio Pelaquim, pontua que não basta vacinar, tem que apresentar o comprovante. Caso contrário, a multa é 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs), o equivalente a R$ 89,83 por cabeça, e o criador fica proibido de comercializar o animal. Quem não entregar a declaração até 10 de dezembro estará sujeito a multa de cinco Ufemgs por animal.

“Não temos notificação da febre aftosa, o que significa que o gado da nossa região tem alto padrão de qualidade. A expectativa é que em 2021 não haja a necessidade da vacina no Estado. Dessa forma, a carne bovina mineira será ainda mais valorizada dentro e fora do Brasil”, ressalta o veterinário.

Minas Gerais detém o status de área livre de aftosa com vacinação desde 2001, concedido pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE).

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