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A segunda etapa anual da vacinação de bovinos e bubalinos contra a febre aftosa foi iniciada ontem. Deverão ser vacinados bovinos e bubalinos com idade de zero a 24 meses. O produtor rural que não imunizar o rebanho estará sujeito a autuação no valor de R$ 89,83 por animal.
Minas Gerais possui o segundo maior rebanho de bovinos do país, com cerca de 22 milhões de animais. Destes, 3.051.420 estão no Norte de Minas. A meta do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) é atingir 98% de cobertura vacinal contra a febre aftosa. A vacinação é obrigatória e o produtor que não imunizar o seu rebanho estará sujeito a autuação de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 89,83 por cabeça.
Não basta vacinar, o produtor precisa comprovar a imunização do rebanho através de declaração. O documento deve ser enviado até 10 de dezembro. O descumprimento dessa norma sujeita o produtor à autuação de cinco Ufemgs, o equivalente a R$ 17,96 por animal.
DOCUMENTO
Neste ano, o IMA solicita que o produtor entregue cópia do documento do Cadastramento Ambiental Rural (CAR) no momento da declaração.
O gerente de Defesa Sanitária Animal do IMA, médico veterinário Guilherme Negro, ressalta a importância da vacinação para manutenção da saúde do rebanho e do reconhecimento internacional de zona livre da aftosa com vacinação, obtido pelo Estado junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
“Esse status favorece o agronegócio e o acesso da carne bovina e dos produtos da bovinocultura de Minas a mercados internacionais, contribuindo de forma significativa para o Produto Interno Bruto (PIB) mineiro”, pondera ele.