(FUNASA/DIVULGAÇÃO)
As comunidades quilombolas, indígenas e sem-terra de dez municípios do Norte de Minas serão atendidas no “Salta-Z”, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). O projeto, que busca assegurar água potável para a população, foi discutido ontem com os gestores municipais na sede da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (Amams). A Funasa irá liberar R$ 17 mil para a montagem de cada sistema simplificado de abastecimento de água.
As cidades contempladas são Bocaiuva, Francisco Sá, Jaíba, Januária, Manga, Matias Cardoso, Monte Azul, Pedras de Maria da Cruz, São João da Ponte e Varzelândia.
O diretor técnico da Amams, Raphael de Castro Mota, pediu a ampliação do benefício para os 86 municípios do Norte de Minas.
Durante o evento foram discutidos os convênios da Funasa e de qual forma a fundação dará suporte às comunidades quilombolas. A superintendente estadual do órgão, Edicleusa Veloso, disse que serão aplicados R$ 1 bilhão para atender todo o Estado.
“No momento, no Norte de Minas foram selecionados dez municípios, depois de realizado diagnóstico. Estamos acelerados para a apreciação e análise dos projetos que são feitos a partir de convênios, pois entendemos a importância do benefício chegar às comunidades”, afirmou.
Desde o ano passado, a Funasa montou na sede em Montes Claros um sistema do Salta-Z, a partir de tecnologia desenvolvida em Santa Catarina, e está à disposição dos municípios.
“A licitação já foi realizada e agora está em processo de produção para ser repassada aos municípios. Contudo, devido às eleições desse ano, o benefício não será liberado em 2018. Mas a Funasa decidiu promover essa capacitação para antecipar as etapas”, finalizou Jaime Costa Silva, chefe do Serviço de Saúde Ambiental da Funasa/MG.