Testamos o novo "Crash Bandicoot", que pode ser o presente que ficou faltando no Dia das Crianças

Marcelo Jabulas
@mjabulas
15/10/2020 às 08:57.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:48
 (Activision/Divulgação)

(Activision/Divulgação)

O Dia das Crianças passou e o amigo ficou devendo presente para o pimpolho, sob o argumento que o isolamento social não permitiu uma escapulida ao comércio, ou que as previsões de entregas estão levando duas encarnações para chegar. Acontece. Bom, mas uma indicação salvadora pode ser “Crash Bandicoot 4: It’s About Time”, game para PS4 e Xbox One, que é um presentão e que não exige vestir trajes espaciais para ir às ruas e nem mesmo fazer simpatia para a transportadora, pois tem edição digital. É comprar e baixar.

O game chegou há menos de duas semanas e resgata o estilo de gameplay que fez sucesso nos anos 1990 e que ainda é capaz de fazer a cabeça da criançada. Digo isso com a certeza de quem colocou o game diante de um menino de 10 anos, e que até então não via a menor graça num jogo de 30 anos. 

Testamos o novo game de franquia que chegou este mês e resgata o enredo a partir da trilogia original. O game coloca novamente Crash e Coco contra Dr. Neo Cortex que criou um buraco dimensional. Assim, os protagonistas precisam viajar por mapas com passagens em diferentes momentos do tempo. 
 
JOGO EM SI
A jogabilidade é simples, mas demanda condicionamento. Como em todo game da velha guarda, é preciso calcular com precisão pulos, saltos duplos e golpes. Em “Crash Bandicoot” o jogador precisa detonar com caixas e coletar frutas. A maior quantidade se reverte em bônus ao final de cada estágio. Os acúmulos liberam novos trajes, assim como estágios especiais, dentre outros benefícios. 

E não duvide que quebrar caixinhas e coletar frutinhas se torna uma obsessão durante a campanha. Sim, há estágios bônus em que é preciso criar uma estratégia para destruir os diferentes tipos de caixas. Pois o caminho é trilhado pulando sobre elas. Muitas vezes é preciso ir até o final e depois voltar, sempre deixando algumas para assegurar o retorno.
 
MÁSCARAS
Para amplificar os desafios, o game conta com máscaras que dão poderes especiais ao protagonista. Elas são restritas a trechos de cada fase e permitem que o jogador materialize objetos ocultos, assim como seja capaz de criar efeito de câmera lenta. Dá para brincar de Matrix em algumas fases.
 
VISUAL
Um lance legal é que o game mescla 3D com 2D, assim como diferentes ângulos ou aberturas de câmera. O game ainda conta com animações, dubladas em português, que dão sentido à narrativa. Piadinhas, sarcasmo e outras alfinetadas fazem parte dos diálogos entre vilões, divindades e Coco. Vale lembrar que Crash não fala, só murmura.

Caprichos visuais que deixam o game mais dinâmico e interessante, num mercado em que é preciso concorrer com jogos de esportes e corridas realistas, assim como uma penca de games de tiro que recrutam milhares de “soldados” todos os dias.
 
PALAVRA FINAL
“Crash Bandicoot 4: It’s About Time” é um game viciante. Ele não te pega pela historinha. Mas ele te desafia constantemente a passar de cada estágio, como fazia em 1996. Não é um game barato. Seu preço é de R$ 250, mas não foge a realidade do que é cobrado por um lançamento atualmente.


 

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