Da Agência Minas
Discutir com potenciais investidores a participação no processo de licitação dos 43 blocos da porção mineira da Bacia do São Francisco que integram a sétima rodada de licitação para pesquisa e prospecção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), a ser realizada em outubro. Esse é o objetivo do Fórum "A Sétima Rodada de Licitações e o Desenvolvimento da Indústria do Petróleo e Gás Natural", que a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o governo de Minas, e a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) promovem, nesta sexta-feira (15), no Fiemg Trade Center, em Belo Horizonte.
Além de propiciar à ANP uma oportunidade para divulgação de informações básicas sobre a Sétima Rodada de Licitações com foco especial sobre o Estado de Minas Gerais, haverá espaço para que autoridades e representantes da indústria comentem as oportunidades de negócios no setor do petróleo e gás natural. Os debates contribuirão para um melhor conhecimento das perspectivas que a indústria de petróleo e gás poderá abrir para a economia e a sociedade de Minas e para a participação de empresas de diferentes portes e perfis.
EM BLOCOS
Entre os temas em debate, estão aspectos voltados para a licitação de blocos para exploração, a indústria de petróleo e gás no Brasil e as atividades exploratórias nas bacias sedimentares brasileiras. Além da ANP, outros órgãos irão participar do evento, como a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
Há muitos anos, se discute a existência de gás natural comercialmente viável naquela área. Por isso, desde o início de 2003, o governo de Minas vem fazendo gestões para que sejam realizados estudos para verificar sua ocorrência na região e se a exploração é economicamente viável. O objetivo do governador Aécio Neves, de acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Wilson Nélio Brumer, é, existindo reservas, transformá-las em fator de desenvolvimento econômico e social da região.
Para o secretário, se as pesquisas apontarem para reservas economicamente viáveis, Minas poderá contribuir para o suprimento energético do país e, consequentemente, para menor dependência externa. "Com isso, regiões hoje carentes terão uma fonte de renda capaz de proporcionar desenvolvimento econômico e social", afirmou.