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O mercado de automóveis voltou aos patamares de 2008, quando superou a casa de 2,6 milhões de unidades licenciadas. O número corresponde a elevação de 12% sobre 2018, conforme balanço divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Segundo a entidade, a previsão para 2020 é chegar a 2,9 milhões de unidades – alta de 9%. A General Motors manteve a liderança do mercado com 17,9% de participação, seguida por Volkswagen (15,6%), Fiat (13,8%), Renault (9%) e Ford (8,2%). Entre os mais vendidos, o Chevrolet Onix fechou 2019 com 241 mil unidades licenciadas.
Ford e Microsoft juntas contra engarrafamento
Tecnologia da Informação e engenharia automotiva não andaram tão juntas como agora. Ford e Microsoft querem melhorar o tráfego das grandes cidades utilizando conceitos de computação quântica. De acordo com o estudo, a ideia é fazer com que aplicativos de navegação sejam capazes não apenas de oferecer a melhor rota, mas também que sejam capazes de organizá-las para que não ocorra sobrecarga das vias. Para isso, é preciso uso do conceito da computação quântica para desenvolver algoritmos que se comportem como esse tipo de computação, que é capaz de processar dados numa lógica que vai além do sistema binário convencional, e lhe garante maior capacidade de processamento. “Testamos junto com a Microsoft várias possibilidades, incluindo uma simulação com até 5 mil veículos – cada um com dez opções de rotas diferentes – solicitando, ao mesmo tempo, rotas ligadas ao metrô de Seattle. Em 20 segundos, foram fornecidas sugestões de rotas equilibradas que reduziram em 73% a retenção total comparada ao roteamento ‘egoísta’. O tempo médio de viagem também caiu 8% – uma economia de mais de 55.000 horas anuais em congestionamentos”, explica o diretor de Tecnologia da Ford, Ken Washington.