Maio foi o mês com a menor inflação registrada em Montes Claros neste ano, segundo dados do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), do Departamento de Economia da Unimontes. O percentual foi de 0,34% e o acumulado geral do ano chega a 2,72%. Até então, o menor registro havia sido em abril, com 0,42%.

No mesmo período do ano passado, a inflação apurada foi mais que o dobro da deste ano, 0,78%. Entretanto, o acumulado naquela época era menor do que o de agora: 2,15%.

Neste ano, maio registrou queda significativa nos preços de produtos que tiveram peso na inflação dos meses anteriores, como maracujá (-20,85%), tomate (- 13,71%) e abóbora (- 12,49%).

Outra notícia boa para os consumidores é que houve pouca variação nos combustíveis em geral: gás de cozinha (1,15%), etanol (2,54%), diesel (1,3%) e gasolina (1,25%) – alguns estabelecimentos oferecem desconto nas compras à vista, o gás pode ser encontrado de R$ 67 a R$ 72 – a dica é pesquisar.

Por outro lado, o relatório revela que o trabalhador local em Montes Claros precisou gastar 33,83% do salário mínimo (R$ 998) para adquirir os 13 produtos que compõem a cesta básica. Os produtos alimentícios seguem como de maior influência no índice de inflação. Entre os produtos que tiveram maior aumento está o alho, custando R$ 10,99 o quilo, variação de 10%. Outros vilões da temporada são a vagem (9,86%), cenoura (6,53%), banana prata (5,95%) e limão (4,25%), além de industrializados como bacon (4,3%), leite longa vida (2,9%) e milho verde (2,86%).

A pesquisa foi feita pela coordenadora do IPC, Vânia Silva Vilas Bôas Lopes, com base em preços de produtos, bens e serviços em 400 estabelecimentos comerciais da cidade, com coleta de dados sempre no primeiro dia de cada mês. O cálculo tem como base o rendimento de famílias de um e seis salários mínimos.

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