Guerra do Iraque completa mil dias sem data para acabar

Jornal O Norte
13/12/2005 às 18:10.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:55







A Guerra do Iraque - configurada pela invasão do país árabe por soldados da chamada coalizão, composta em sua maioria por Exércitos do Estados Unidos e do Reino Unido - começou há exatos mil dias e não dá sinais de seu encerramento.





E nesse tempo, mais de 30 mil iraquianos morreram em ataques rebeldes, e também nas ofensivas militares, segundo uma estimativa do governo norte-americano, que também contabiliza o seu número de baixas no conflito: 2.144 - segundo informações do Pentágono [comando militar americano].





O custo da guerra até agora é de US$ 204 bilhões e 400 milhões de dólares para os EUA, até agora e, segundo o Banco Mundial, é preciso US$ 35 milhões para reconstruir o Iraque, devastado pela guerra, segundo informa nesta terça-feira o site do jornal britânico "The Independent".





O Iraque se prepara para as eleições legislativas, que devem ocorrer na próxima quinta-feira, e apesar da vigilância dos 160 mil soldados americanos e 8.000 britânicos e de 13 mil militares de outros países, como do Japão - para evitar ataques insurgentes que possam afastar a população das urnas - rebeldes assassinaram nesta terça-feira um candidato a uma vaga no Parlamento. É nesse clima de insegurança que os iraquianos elegem seu primeiro governo permanente, após a queda do ditador iraquiano Saddam Hussein.





O motivo principal dado pelos EUA para a invasão do Iraque, a suposta coleção de armas de destruição em massa de Saddam, nunca foi encontrada pelas autoridades que inspecionaram as instalações iraquianas, e técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica.





 

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