Fissuras no coração do império

Teste fechado de “The Division 2” revela uma Washington despedaçada

Marcelo Ramos
21/02/2019 às 07:19.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:39
 (Ubisoft)

(Ubisoft)

A Ubisoft tem apontado seus canhões para a terra do Tio Sam há um bom tempo. Desde a época de “Splinter Cell”, a francesa tem alfinetado o American Way of Life. O primeiro episódio de “The Division” e “Far Cry 5” retratou uma América sem controle, tomada pela violência. Agora, “The Division 2” chega para mostrar que nem mesmo Washington DC está livre da desordem total.

A história do jogo segue desfiando o novelo do game inaugural: epidemia por arma biológica que tinha assolado apenas Nova York, acabou se alastrando pela Costa Leste e chegou à capital federal.

A mortandade acabou desintegrando a civilidade e os sobreviventes formaram bandos que se atacam para sobreviver. O jogador, novamente, é um integrante da unidade de elite, que leva o nome do jogo, e que tem como missão dar suporte às bases de resistência e neutralizar (na verdade, exterminar) os hostis.

BETA FECHADO
Na semana passada, a Ubisoft realizou teste beta fechado. Como é de praxe em qualquer estúdio, serve para que os produtores possam corrigir falhas e testar as inovações de jogabilidade.

Nesse primeiro teste, o game apresentou pouquíssimas falhas. Na maioria, atrasos na troca de quadros em situações com muitos personagens simultâneos. Nada grave. O tempo de carregamento também chamou atenção, de forma positiva, fator que indica que o jogo está bem perto do produto final.

Visualmente, “The Division 2” é um game que chama atenção pela riqueza de detalhes e fluidez. Os designers redesenharam Washington DC com muito capricho e um tom de ironia. A Casa Branca, que se tornou uma das bases da resistência, passou a se chamar “Ponto de Encontro Omaha”.

Para quem não se lembra, Omaha é o nome da praia na Normandia (França), onde forças aliadas (entre as quais os Estados Unidos) desembarcaram em 6 de junho de 1944, no chamado Dia D, quando teve início a ofensiva contra a Alemanha de Hitler. Se a Omaha francesa marcou o início do fim da Segunda Guerra, a Omaha de Maryland sugere a reconstrução dos EUA.
 
GAMEPLAY
O título oferece experiência de jogo bem parecida com a do primeiro jogo, assim como o primo “Ghost Reecon Wildlands”. Elementos como melhorias de armas e indumentária estão disponíveis. Upgrade de habilidades e armamentos auxiliares também foram mantidos.

Dominar todos esses ajustes leva um tempinho. Mas a regra é sempre verificar os itens recolhidos e ativá-los para melhorar sua performance.
 
COOPERATIVO
Um dos motes da série é o jogo cooperativo. No Beta, o game mostrava amigos on-line, que eram poucos, pois com exceção de convidados, só quem fez a reserva antecipada teve acesso ao teste.

“The Division 2” ainda terá um teste aberto, nas próximas semanas. Seu lançamento é em 15 de março, com versões para PC, PS4 e Xbox One.

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