(MARCELO RAMOS)
RECIFE (PE) – Muito do desempenho da Fiat no mercado brasileiro se deve à caçamba da Strada e também à da Toro. A dupla tem segurado as pontas da marca italiana que ainda não conseguiu repor a perda de participação com as aposentadorias de Mille, Palio, Siena e até mesmo de Punto e Bravo. Se a Strada é a picape leve mais vendida do país, há anos, a Toro segue o mesmo caminho, mesmo sendo menor que as médias convencionais. E para se manter no topo do ranking, a marca apresenta a linha 2020 do utilitário.
Hoje a Toro detém 30% das vendas no segmento acima das picapes leves. Quando se coloca todas as categorias no mesmo balaio, a italiana abocanha 41% do mercado. Junto com o segmento e utilitários-esportivos (SUV), o único que apresentou elevação foi o de picapes. Mérito que a fabricante atribui à Toro.
O QUE MUDA
Visualmente a Toro passou por uma leve intervenção na parte frontal. Mais precisamente abaixo da grade do radiador, onde foi instalado um ressalto chamado de Over Bump. Um nome bonito para o famigerado quebra-mato. Na verdade, ele é apenas um anteparo para leves toques que evita danificar a grade ou marcar a pintura do para-choque, sem a truculência da antiquada peça de aço.
Mas o que importa é que o utilitário passa a contar com oito versões, uma vez que a gama cresceu na base da linha, com a versão Endurance 1.8, com câmbio manual, na casa dos R$ 90 mil. Há também a mesma versão, mas com motor 2.0 diesel, caixa de nove marchas e tração 4x4 que irá se posicionar na faixa dos R$ 130 mil.
TELA
Por dentro, a novidade fica por conta do novo multimídia com GPS, Android Auto, Apple CarPlay, câmera de ré e tela de sete polegadas.
ULTRA
Uma nona versão chega no último trimestre deste ano. A Toro Ultra surge com uma opção que se destaca pela capota marítima rígida. É um recurso que lembra as antigas Ford F1000 e Chevrolet D20 que passavam por conversões para cabine dupla e recebiam as tampas de fibra.
Segundo a Fiat, o acessório oferece mais segurança para o consumidor que opta pela picape para ser seu automóvel de uso cotidiano e não um carro para transportar carga. Assim, o teto permite que se possa levar bagagens e demais pertences sem a mesma vulnerabilidade do revestimento em lona.