Expectativa de vida dos mineiros vai a 77,7 anos

Idade serve como base do fator previdenciário no cálculo da aposentadoria

Da Redação*
29/11/2019 às 07:41.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:51
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A expectativa de vida de uma pessoa nascida no Brasil registrou, em 2018, um aumento de três meses e quatro dias em relação ao ano anterior e passou a ser, em média, 76,3 anos. A expectativa para os homens subiu de 72,5 anos em 2017 para 72,8 anos em 2018. Já as mulheres saíram de 79,6 para 79,9 anos. Os dados fazem parte da Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2018, divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A pesquisa apresenta as expectativas de vida às idades exatas até os 80 anos e são usadas como um dos parâmetros para determinar o fator previdenciário, no cálculo das aposentadorias do Regime Geral de Previdência Social.

Minas Gerais é o sexto no ranking dos estados, acima da média nacional, com expectativa de vida de 77,7 anos (em 2017, também em 6º, era 77,5 anos), empatado com o Paraná.

Santa Catarina, foi o Estado com a maior expectativa de vida (79,7 anos) e o Maranhão com a menor (71,1 anos). 

Em relação a pessoas já idosas, com 65 anos em 2018, a expectativa de vida dos habitantes do Espírito Santo era a maior. É esperado que cheguem aos 85,4 anos (20,4 anos a mais), bem acima de Rondônia, onde a expectativa de vida é de mais 16,1 anos. 

Separando por sexo, a população capixaba também viveria mais: 18,4 anos para os homens e 22,2 anos para as mulheres. Nas menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, que viveriam 14,7 anos a mais, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,3 anos.
 
RECÉM-NASCIDO
Conforme o IBGE, a probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino não completar o primeiro ano de vida, em 2018, era de 13,3 a cada mil nascimentos. Para as recém-nascidas, 11,4 meninas não completariam o primeiro ano de vida.
 
INFÂNCIA
A mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade teve queda de 14,9 por mil em 2017, para 14,4 por mil em 2018. A pesquisa indica que entre as crianças que faleceram antes de completar os 5 anos de idade, 85,5% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,5% de vir a falecer entre 1 e 4 anos de idade.
  
1940 X 2018
A edição da Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2018 inclui ainda comparações com 1940, que segundo o IBGE foi o ano quando se verificou uma primeira fase de transição demográfica, caracterizada pelo início da queda nas taxas de mortalidade no país.

No período, a mortalidade infantil teve declínio de 91,6%, saindo de 146,6 por mil para 12,4 por mil. Na faixa entre 1 e 4 anos de idade, a redução foi ainda maior (97,2%), caindo de 76,7 por mil para 2,12 por mil.
*Com Agência Brasil

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