Executiva da Samsung explica como consumidor acompanha evolução das TVs

Marcelo Jabulas
@mjabulas
19/02/2021 às 00:10.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:12
 (Samsung/divulgação)

(Samsung/divulgação)

Se há uma coisa certa todos os anos é o Big Brother e novas gerações celulares. Muitas vezes o amigo acaba de comprar aquele topo de linha e pouco depois surge o anúncio de um sucessor ainda mais poderoso. Com a televisão o ritmo era mais lento. Era!

No mesmo compasso que celulares, televisores vêm evoluindo literalmente diante dos olhos. Se no ano passado a grande sensação eram as telas com resolução 8K, para 2021, o grande barato serão os aparelhos com tecnologia Micro LED. 

Essa nova tecnologia reduziu o tamanho do LED da TV para uma escala em nanômetros. Na prática significa que cada pontinho luminoso fica responsável por iluminar cada pixel da imagem e não um conjunto de pixels. Isso gera qualidade de imagem espetacular com níveis de contraste nunca vistos.

E como o consumidor acompanha tantas evoluções em sequência? Afinal, não se troca de TV como se troca de telefone. Fomos perguntar para a gerente de produto do segmento de televisores da Samsung, Thais Meglior. 
 
MANDATO 
Thais aponta que há consumidores que realmente acompanham lançamentos e não se importam em gastar uma grana alta todos os anos. “Geralmente, o que acontece na maioria das casas é que a TV antiga é deslocada para outro cômodo. Sai da sala, para o quarto, para dar espaço para a mais moderna. A média de troca de televisores é bem variada, entre dois a sete anos”, explica.

Por outro lado, a gerente afirma que a chegada de uma nova tecnologia não mata o aparelho antigo. “A linha QLED que lançamos em 2020 oferece uma experiência incrível para o consumidor, com recurso para games e sistema de áudio dinâmico”, comenta.

No entanto, a evolução é contínua. A nova geração de televisores conta com tela que ocupa 99% da área do aparelho. Até mesmo o “computador” interno é miniaturizado para que a área de projeção seja a maior possível.

“Conseguimos ampliar a tela para praticamente toda a área do aparelho. E também reduzimos a espessura sem comprometer a qualidade de áudio. Há pouco tempo havia uma ideia de que a TV fina não teria som bom. Hoje conseguimos aparelhos com alto-falantes pequenos com potência de 70 watts”, se gaba Thais.

Mas tudo isso é capaz de estimular o consumidor que comprou uma TV nova há dois anos? Thais explica que não é apenas o visual e a imagem que evoluem. Os televisores também se tornam mais interessantes para quem gosta não apenas de cinema, mas também para games.

“Na linha QLED 2020 já oferecemos o Modo Game, que conseguia equilibrar os tempos de respostas dos comandos no joystick com as reações na tela. Agora, também oferecemos monitor de desempenho e exibição em escala 32:9, que permite uma visão da cena muito mais ampla”, explica.

E outro argumento da nova linha de televisores é que eles são amigos do meio ambiente. A principal novidade é por conta do controle remoto com carregamento por célula fotoelétrica. Ou seja, ele dispensa pilhas. 

“Reduzimos a quantidade de plástico dos controles e também desenvolvemos caixas que levam menor quantidade de tinta. O mais legal é que elas também podem se transformar em mobília. Depois que a TV é desembalada é possível dar vários formatos, como uma casinha de cachorro ou um criado mudo”. 

A eliminação das pilhas, assim como o menor uso de pigmentos nas caixas e a conversão da embalagem em mobiliário, foi a solução que a empresa encontrou para mitigar impactos ambientais. Afinal, se a TV troca de cômodo com a chegada da nova, ao invés de ir para o lixo, nem mesmo papelão a sul-coreana quer na lixeira.

  

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