Dos leitores...

Jornal O Norte
04/08/2005 às 17:04.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:49

Morrinhos

Fiquei feliz ao ler a reportagem sobre o mercado Sul. Fui morador da Rua Melo Viana, hoje sou artista. Nasci no Morrinhos, bairro que me inspira muito. Até que enfim foi lembrado esse bairro tão querido e desprezado pelos ditos senhores da elite, que tratavam a região como zona perigosa de gente pobre. Tomara que esse projeto aconteça!


Willi de Carvalho – Belo Horizonte




Revolta

O descaso que há neste país é realmente revoltante. Somos obrigados a nos humilhar perante as pessoas para podermos ter uma oportunidade digna de vida. É revoltante essa situação insignificante para as nossas autoridades e representantes. Quando paro e penso que mesmo com curso superior, às vezes ate com uma especialização, será difícil arrumar emprego... O desemprego só fortalece a falta de oportunidade. Mas, quanto mais me falam para ter esperança, mais me desespero. Ela está distante e todo mundo procura por ela. Está muito difícil crescer neste país.


Mariana Brasil Rocha  - Montes Claros




Melhorou!

Nossa, suas páginas na net ficaram excelentes!!! Eu sempre estou lendo o jornal, mas agora pela net ficou o máximo. Sucessos para todos vocês e parabéns por mais esta conquista.


Moreira Imóveis




Corrupção

Autorizo a publicação do texto abaixo, se de interesse do jornal. grato.

A corrupção e o escândalo administrativo

Sobre a corrupção, sempre se soube ser ela feita em sociedade, pois ninguém é corrupto ou corruptor de forma isolada; não há como se admitir a corrupção solitária, individual, é ela sempre coletiva. Os atos de corrupção que, hoje, são transmitidos em tempo real pela televisão, ao estilo BBB da rede Globo, e que são reproduzidos em todos os outros meios de comunicação de massa diariamente, ao que se sabe, somente ficaram evidenciados, por prova irrefutável da confissão e ditos por testemunhas e depoimentos de partícipes que dela diretamente atuaram, ao que se sabe somente se viram concretizados em uma empresa pública que, até então, era símbolo de confiabilidade número 1 entre a opinião pública.

O que era símbolo da eficiência tornou-se, entre nós, diante de um ato imoral de um servidor subalterno, um símbolo de combate à ação orquestrada de um bando, supostamente comandado por um congressista que comanda a agremiação do trabalhismo brasileiro e que, é uma lástima, deveria ser ele, o comandante, o instrumento indispensável para busca constante da paz e justiça social, dada a sua condição de patrono criminalista, o que é uma lástima para os que buscam no exercício da profissão, sempre, este objetivo e um louvor para os picaretas de plantão que ainda infestam a Ordem dos advogados do Brasil.

Um escândalo administrativo, fomentado por maioria das vezes e com predominância nas áreas administrativas dos poderes constituídos, pode estourar em público, como perpetrado por uma só pessoa, pois bem, como obra de um só, ao contrário da corrupção, que tem que ser coletiva. O Banco Rural e o BMG, emprestadores de milhões para o publicitário Marcos Valério para, por sua vez, emprestá-los ao tesoureiro do partido que tinha por característica principal o combate à corrupção, exemplificam com precisão o que é um escândalo e, por mais que se esforce o congressista ACM Neto e companhia em classificar esse ato como de corrupção, o ato ainda é isolado, de um homem só em cada facção, portanto, um escândalo. E o porquê? É simples: ninguém, principalmente uma instituição financeira, dispõe de recursos para emprestá-los sem qualquer garantia e, aí está o detalhe, para os empréstimos em favor das empresas do publicitário Valério foram ofertadas garantias de contratos administrativos públicos; ao contrário, das empresas desse para o tesoureiro, verifica-se, até o momento, como garantia do pagamento, apenas a amizade, já que o Delúbio Soares não possui expressivo patrimônio para garantir o empréstimo direcionado pelo amigo, já que a agremiação do número 13 refuta a legitimidade e legalidade dos empréstimos em seu favor, quanto mais após que se descobriu a destinação dos empréstimos para atender interesses de partidos políticos aliados do Planalto e que, em tempo pretérito não muito remoto, também atendeu governador, aqui de Minas, do partido do ex-presidente tucano.

Por enquanto, entendo eu, no primeiro caso, se vislumbra ato expresso de corrupção, ao passo que no segundo temos um escândalo que, queiram ou não os inquisidores oposicionistas do Planalto, pode até vir a se transmutar em ato generalizado de corrupção, mas isso dependerá de muitos outros quesitos além da facilidade de empréstimos já conhecidos e fomentados pelos bancos ao publicitário e por este ao tesoureiro da estrela vermelha.

Sim, para isso é necessário, certamente buscado pelos titulares da ação penal da República, que se delineie, de forma evidente, não por indícios, já que não há punição por meras conjecturas e apologismo aos “se”, “acho”, “entendo”, “leva a crer” etc., já que se existe algo recôndito, é necessário que as CPIs, comissão de ética, polícia judiciária e ministério público, inquisidores por sua própria natureza, tornem evidente o que ainda teimam em afirmar que “leva a crer”, “não é possível que uma pessoa sozinha”, e outros vários termos utilizados principalmente pelos inquisidores congressistas, posto que, não há dúvida e todos concordam, a corrupção é um pacto que se apresenta de forma tácita, já que ninguém admite que é corrupto ou corruptor e, neste pacto, mais do que não deixar rastros, destruir evidências ou desnaturar por conluios, alguns indícios, cuida a corrupção de não pronunciar o seu próprio nome, eis porque, calar os atos que investiga corrupção é uma das inúmeras maneiras de ser conivente com ela. Daí porque a ainda teoria do “mensalão” não passa de um escândalo e, ao contrário, o ato patrocinado pelo subalterno de três mil dinheiros dos correios, sob a égide do teatral criminalista petebista, este sim é pura corrupção ativa.


Gilson Ferreira Leite - Advogado OAB/MG 60.925 – (eleitor não filiado a partido político)

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