Cruel como há 30 anos

“Mega man 11” estreia resgatando a ácida jogabilidade que deu fama à série

Marcelo Ramos
Hoje em Dia - Belo Horizonte
12/10/2018 às 05:28.
Atualizado em 10/11/2021 às 02:56
 (DIVULGAÇÃO)

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A geração 8 bits criou heróis memoráveis, como Super Mario, Donkey Kong, Billy e Jimmy Lee, Alex Kidd, dentre muitos outros. Mas poucos são tão carismáticos e cruéis ao mesmo tempo como Mega Man.

O menino robô da Capcom é protagonista de uma das séries mais populares e também mais desafiadoras da velha guarda dos games. Agora, está de volta em “Mega Man 11”, que chega com belos gráficos, novos recursos, mas sem abrir mão do elevado nível de dificuldade.

A saga de Mega Man se constrói num entrevero entre os cientistas Dr. Wily e Dr. Light. O primeiro quer dominar o mundo com sua horda de robôs malignos, enquanto o segundo quer salvar a humanidade com a ajuda do robozinho azul, que porta o canhão Mega Buster preso ao braço.

Um dos pontos altos da franquia sempre foi o nível elevado de dificuldade. Para se ter uma ideia, o primeiro “Mega Man”, publicado em 1987, não contava com opção de continuação caso as vidas acabassem. Ou seja, era preciso começar tudo de novo. E ele também não oferecia o recurso Password (introduzido nos games seguintes), um sistema de códigos gerados ao fim de cada estágio para que o jogador pudesse continuar a campanha posteriormente.

Visualmente, o game é muito bonitinho, gráficos em alta definição e efeitos de luz e sombra que valorizam o acabamento. Já o protagonista foi desenhado com um nível de detalhamento fiel às artes, ilustrações e animações da série, bem diferente de seus primórdios.
 
GAMEPLAY
Em “Mega Man 11” a jogabilidade segue como há 30 anos, mantendo o padrão de visão 2D, mas com fundos dinâmicos que dão um ar de sofisticação à produção.

Basicamente, o jogador deve correr, saltar e atirar, como nos demais games da série. Mas não é tão simples, como pode soar a leitura. São dezenas de inimigos que pipocam na tela, cada um com um tipo de ataque. Assim, saber o tempo certo dos saltos, esquivas e disparos é fundamental para chegar ao chefe de fase sem muitos danos sofridos.

Uma das novidades do jogo é o recurso Power Gear. Trata-se de uma barra com duas engrenagens que podem ser utilizadas para dar mais velocidade ou poder de fogo ao canhão. Esses recursos vão se recarregando durante o game, assim como a barra de energia dos diversos trajes que o protagonista coleciona ao derrotar os chefes de fase.

E por falar em chefões, o game conta com inimigos titânicos e difíceis de serem abatidos. Como é de praxe na série, o jogador tem a liberdade de escolher qual vilão irá enfrentar. A questão é que para cada vilão há uma arma (de outro vilão) que facilita o trabalho do jogador.

Daí o segredo é descobrir qual é o chefão mais fácil de ser abatido como Mega Buster e qual vilão tem arma especial com melhor efeito.

“Mega Man 11” tem versões para PC, PS4, Xbox One e Nintendo Switch, com preços na casa dos R$ 150.

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