Consumidor em transe: pesquisa da Febraban antecipa como deve ser o “novo normal” para brasileiros

Evaldo Magalhães
efonseca@hojeemdia.com.br
16/06/2020 às 01:53.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:47
 (Arte HD)

(Arte HD)

Pesquisa nacional divulgada pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), sobre perspectivas e mudanças de hábitos de clientes bancários do país em relação ao período pós-pandemia da Covid-19, traçou com precisão as características do que já se convencionou chamar de “novo normal” na sociedade – especialmente no que tange ao consumo.  Um dos resultados, por exemplo, aponta que quase a metade (46%) dos mil entrevistados, ouvidos entre 1º e 3 de junho em todas as regiões do país, pretende reduzir a ida a bares e restaurantes – que devem ser reabertos em Montes Claros na quinta-feira –, mesmo que haja queda no volume de mortos e pacientes e a despeito de medidas de segurança adotadas pelos estabelecimentos.  Praticamente o mesmo percentual (45%) pretende diminuir a frequência aos shoppings. Ainda quanto a aspectos comportamentais, no levantamento, intitulado Observatório Febraban, 45% das pessoas disseram que dedicarão mais tempo à família e aos filhos quando a pandemia passar. Para 37%, as viagens, a turismo ou negócios, serão reduzidas devido ao temor de contaminação por novas ondas da doença.  LADO POSITIVOApesar de mostrar cautela acentuada entre os entrevistados, o estudo também trouxe dados positivos: 49% do público ouvido, por exemplo, acredita que conseguirá recuperar as próprias finanças em até um ano, após os estragos da pandemia.  A maioria desses (28%) estima que a recuperação ocorrerá em um período de seis meses a um ano, enquanto uma parcela menor (21%) espera retomar em menos de seis meses a situação financeira que tinha antes da pandemia. Em relação às faixas de renda, os brasileiros que projetam a recuperação em até um ano são os que estão na faixa intermediária, de dois a cinco salários mínimos, sendo que 56% deles esperam alcançar a recuperação financeira em até um ano. O nível é mais alto do que a categoria de até dois salários mínimos (46%), porém mais baixo do que na faixa superior a cinco salários mínimos (50%).      

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