Confira o cartão de vacina antes de viajar

Jornal O Norte
25/02/2006 às 15:44.
Atualizado em 15/11/2021 às 08:30

Com a proximidade do carnaval, é muito importante rever o cartão de vacina de adultos e crianças antes das viagens para fazendas, cachoeiras, passeios ecológicos e visitas a outros países. É o que afirma Jandira Lemos, coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES). “Com o verão e o aumento da temperatura, temos um período de maior reprodução de mosquitos que podem facilitar a transmissão de certas doenças”. Muitos dos lugares procurados para viagens de fim de ano, podem ter  maior circulação de alguns vírus, por isso a importância de se verificar o cartão de vacina.  

A proteção contra febre amarela deve ser procurada pelos turistas antes de certos passeios. “Em caso de viagens internacionais não se consegue sair do País sem ter tomado esta vacina. A mesma deve ser procurada por quem a tomou há mais de dez anos”, revela Jandira Lemos. Vacina para doenças como caxumba, rubéola e sarampo não são de aplicação obrigatória nas viagens para o exterior, mas existem casos de sarampo em vários países - os últimos casos de sarampo no Brasil foram importados do Japão, Alemanha e Ilhas Maldivas.

As vacinas de caxumba, rubéola, sarampo, febre amarela e tétano podem ser encontradas nos postos de saúde e estão disponíveis para todos. Para pessoas que vão fazer passeios ecológicos, trilhas e escaladas recomenda-se procurar a vacina contra o tétano. Nesses tipos de passeio, existe um risco de se ferir, mesmo com pequenos cortes, podendo colocar o ferimento em contato com a bactéria causadora da doença.

A vacina contra hepatite A, que é aplicada duas vezes em cada paciente com um espaço de seis meses entre cada dose, só é encontrada nos centros de referência de imunobiológicos e está disponível para pacientes especiais. “Enchente não é uma justificativa para o uso desse tipo de vacina. A hepatite A é contraída ao bebermos a água infectada, é necessário muito mais que uma enchente para causar um risco real de se contrair essa doença”, explica a coordenadora de imunização.

Se alguém nunca teve cartão de vacina, perdeu o mesmo ou não lembra onde tomou as vacinas e quer pegar esses dados, o melhor a fazer é tomá-las novamente.

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