(DIVULGAÇÃO)
Discutir o potencial da apicultura no Vale do rio São Francisco em Minas Gerais, buscando ressaltar os procedimentos para indicação geográfica do mel de aroeira, apresentando a relevância da tecnologia na apicultura de alta performance, destacando-se aí o papel da assistência técnica a partir de caso de sucesso de apicultores de outros estados. Esses serão os principais temas de debate no 15º Seminário de Apicultura do Norte de Minas, promovido pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), nesta quinta-feira, (18), em Montes Claros, nas dependências do espaço de eventos da OAB, no bairro Ibituruna, das 8h às 18 h.
De acordo com programação divulgada pela Codevasf, o encontro terá inicio com a formação de uma mesa redonda, para discussão sobre a indicação geográfica do mel de aroeira, discutindo sobre a caracterização e os procedimentos para registro desse tipo de mel. Ainda na parte da manhã será proferida palestra sobre a Assistência Técnica e Gestão do Apiário. Na parte da tarde, a partir das 13h30, ocorrerá uma palestra sobre o que acontece quando os apicultores se unem e o manejo apícola para alta produtividade. Encerrando o encontro serão apresentadas experiências de produtores sobre a indicação geográfica do queijo Canastra e dos apicultores de associações comunitárias do norte de Minas.
O público-alvo desse seminário são apicultores, produtores rurais, fornecedores de equipamentos, estudantes, técnicos, professores, universidades, agentes financeiros e entidades públicas e privadas. As inscrições poderão ser realizadas no local do encontro. A Codevasf tem como parceiros na realização desse encontro, o Senar, Sebrae/MG e Emater/MG, com o apoio de várias outras empresas e entidades públicas
O superintendente da Codevasf em Minas Gerais, Rodrigo Rodrigues afirmou que em pouco mais de 14 anos de atuação na cadeia produtiva da apicultura, com investimentos em torno de R$6 milhões, a Companhia conseguiu tornar essa atividade em uma significativa fonte de renda familiar, que só tinha a agricultura de sequeiro como sustento da família. Hoje, a apicultura envolve em toda sua cadeia produtiva, distribuída em mais de 20 associações comunitárias, num total de 1.500 famílias de apicultores, produzindo aproximadamente mil toneladas de mel por ano, com renda em torno de R$10 milhões. Esses números, segundo Rodrigo, são considerados altamente satisfatórios em razão de serem da agricultura familiar de uma das regiões que mais sofrem com as longas estiagens, notadamente nos últimos anos.