Vai ter clássico mineiro

Atlético e Cruzeiro fazem em 10 e 17 julho uma das quartas de final da Copa do Brasil

Alexandre Simões
11/06/2019 às 10:03.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:03
 (FLÁVIO TAVARES/ARQUIVO HOJE EM DIA)

(FLÁVIO TAVARES/ARQUIVO HOJE EM DIA)

Atlético e Cruzeiro fazem nas quartas de final da Copa do Brasil de 2019, que foram sorteadas ontem, na CBF, o quarto confronto de mata-mata entre eles por uma competição nacional. E haverá um tabu em jogo, pois a Raposa nunca levou a melhor. São três confrontos e o time da Toca nunca conseguiu sequer vencer uma partida. São quatro vitórias alvinegras e dois empates.

Essa história começa nas quartas de final do Brasileirão de 1986, que invadiu o ano seguinte. Em 8 de fevereiro de 1987, Atlético e Cruzeiro começaram a disputar no Mineirão uma vaga nas semifinais. O empate por 0 a 0 teve 94.381 pagantes.

Com a igualdade na primeira partida, o Galo entrou em campo três dias depois, em 11 de fevereiro, precisando de novo empate para se classificar, pois fez melhor campanha na competição. Renato Morungaba fez 1 a 0 para o Atlético aos sete minutos do segundo tempo, com o volante Douglas empatando aos 13.

O 1 a 1 garantiu a classificação atleticana, diante de 90.190 pagantes, numa noite em que o Mineirão viu a torcida alvinegra sair comemorando a vaga, e a cruzeirense aplaudindo seu time, que vinha de um período muito ruim na primeira metade da década de 1980 e mostrava reação.
 
GUILHERME
O segundo confronto de mata-mata nacional entre os dois rivais foi também no Campeonato Brasileiro, na edição de 1999. Dessa vez, a vantagem era cruzeirense. A fase poderia ter três jogos, mas o Atlético levou a melhor mais uma vez e só precisou de duas partidas.

Em 14 de novembro de 1999, com grande atuação da dupla de ataque formada por Marques e Guilherme, o Galo fez 4 a 2, com dois gols de cada um. Paulo Isidoro e Müller marcaram para a Raposa.

No segundo jogo, uma semana depois, uma vitória daria a vaga nas semifinais ao Atlético. O Cruzeiro, se empatasse, precisaria vencer a terceira partida, três dias depois, por pelo menos dois gols de diferença. Se vencesse pelo placar mínimo, necessitaria de outra vitória no terceiro confronto.

Comandada por Levir Culpi, a equipe cruzeirense comandou a maior parte do jogo e esteve à frente do placar por duas vezes, mas foi novamente derrotada e viu o rival assegurar a classificação com nova vitória, dessa vez por 3 a 2.

Guilherme marcou duas vezes para o Atlético. O outro gol foi de Adriano. Ricardinho e Müller balançaram a rede para o Cruzeiro.

DECISÃO
O confronto de mata-mata mais importante da história entre os dois rivais foi a final da Copa do Brasil de 2014, a terceira e última vez em que os dois clubes se enfrentaram nesse tipo de disputa em competições nacionais.

E o Atlético sobrou naquela decisão. Venceu o primeiro jogo, no Independência, em 12 de novembro de 2014, por 2 a 0, gols de Luan e Dátolo, e garantiu a taça vencendo por 1 a 0, no Mineirão, com Diego Tardelli balançando a rede de Fábio.

Em um mês, atleticanos e cruzeirenses estarão novamente em campo por um mata-mata nacional. Pelo calendário da CBF, os jogos estão previstos para 10 e 17 de julho, logo após o final da Copa América. O primeiro jogo tem mando do Cruzeiro e será no Mineirão. O Atlético deve fazer a volta no Independência.

De toda forma, o enredo já está definido. O Galo manterá a supremacia nos confrontos nacionais, ou a Raposa conseguirá encerrar a freguesia?

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